Moradora do Campestre relata problemas de infraestrutura do bairro
Atual Previdência Social reduz desigualdades, diz munícipe
Aposentada Cyntia Pereira Padra utilizou a tribuna popular na 37ª reunião ordinária para falar sobre a reforma da Previdência
Cyntia Pereira Padra foi a segunda oradora da 37ª reunião ordinária
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946Como segunda oradora da tribuna popular da 37ª reunião ordinária, nesta segunda-feira (24), a aposentada Cyntia Pereira Padra, ex-funcionária da Receita Federal, abordou o tema "Reforma da Previdência Social" e defendeu a continuidade do atual modelo.
De acordo com a oradora, em pesquisa realizada nos municípios brasileiros, foi identificado que, em 74% deles, o volume de benefício previdenciários pago pelo INSS é maior que o fundo de participação dos municípios. “Esse dado indica que a atual Previdência Social reduz desigualdades sociais e regionais e exerce influência na economia de milhares de municípios”, comentou.
Cyntia comentou que há aposentados e pensionistas que utilizam o benefício como forma de sustento da família e apresentou o dado do IBGE, de que para cada previdenciário há em média duas pessoas e meia beneficiadas indiretamente.
“Em 2017, 31% dos brasileiros viviam abaixo da linha da pobreza, percentual que seria aumentado para 46,5 % sem auxílio da Previdência Social”, disse.
Segundo a oradora, a justificativa apresentada para a reforma da Previdência é a de que o envelhecimento da população gerou grande pressão fiscal, que é estruturada sob a Previdência Social, dado que, segundo ela, foi desmentido pelo balanço das contas e despesas do INSS urbano, que constatou orçamento superavitário nos anos de crescimento econômico e deficitário nos anos de rescisão.
Além disso, segundo ela, em relatório aprovado por unanimidade pela CPI do Senado Federal, foi constatado que não existe déficit na Previdência Social.
A oradora também afirmou que, em 2015, o conjunto de contribuições sociais foi suficiente para o pagamento das despesas com previdência e que, somente a partir de 2016, o governo “iniciou a sua participação” devido à crise econômica.
De acordo com Cyntia, a aprovação da emenda constitucional 6/2019 provocará um déficit nas contas da Previdência, devido ao aumento da dificuldade de acesso à aposentadoria e benefícios, que ocasionará a redução do consumo da população, a diminuição da geração de empregos e da movimentação da economia. “Sem geração de empregos, a arrecadação cai e o déficit se faz”, disse.
Ao final da participação da oradora, o vereador e presidente da Câmara, Gilmar Rotta (MDB), citou o Fórum Permanente de Direito Previdenciário em Defesa do Direito do Idoso e do Trabalho, da Câmara de Vereadores de Piracicaba, presidido pelo vereador Matheus Erler (PTB) e aconselhou a oradora a entrar em contato com o vereador.
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