O comerciante José Edvaldo Brito, na 33ª reunião ordinária de ontem (3) discorreu sobre propostas de mudanças no uso da tribuna popular da Câmara.

"É o único espaço que temos em Piracicaba, desta Câmara, para vir apresentar as denúncias que chegam até a gente. É livre para a população de Piracicaba como um todo. Criada em 1995, depois teve mudanças, inicialmente para quatro pessoas e houve alteração na gestão do ex-presidente Matheus Erler (PTB), nos 20 minutos, que assegura a participação de duas pessoas. É o suficiente para a gente passar o recado. Na época o Matheus disse que o cidadão teve contato maior com a atuação dos vereadores", avaliou o orador.

"A gente vem para denunciar para que os senhores tomem providências. Da forma como está querendo fazer, vai atrapalhar. Venho pedir que deixe como está ou que vote a emenda do vereador Paulo Serra (CID), para quatro pessoas. Antes não tinha tanta denúncia, ninguém enfrentava e vinha para o embate com o prefeito Barjas Negri", disse Brito.

"Antes a gente vinha no protocolo, olhava as datas, fazia a inscrição e usava a tribuna. Hoje a gente vai no protocolo e a menina não sabe, porque está no gabinete do vereador. Vejo isso como falta de transparência. Se é pregado que essa Casa é uma das mais transparentes, com o Parlamento Aberto, por qual motivo transformar em seis minutos para quatro pessoas?. Os 10 minutos são importantes para fazermos a defesa do pedido de CPI, vamos buscar 20 mil assinaturas para apurar as mortes na saúde", defendeu Brito.

Concluindo suas considerações, Edvaldo Brito disse que sempre teve muito respeito com todos os vereadores. "Sei que cada um tem feito o seu trabalho, mas não sei se é porque o prefeito vai ser vítima, denunciado várias vezes nesta tribuna. Não quero vir para o embate com a Câmara", disse.