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Covid-19: Moschini pede que prefeito socorra hospitais frente a gastos
Vereador criticou Bolsonaro: "Deveria alinhar com os governadores condutas de orientação à população e não fazer comentários infelizes e sem nenhuma propriedade".
Moschini ocupou a tribuna durante a reunião ordinária desta quinta-feira
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946Médico obstetra, ginecologista e socorrista do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o vereador Ronaldo Moschini (CID) reproduziu o panorama projetado pela Santa Casa e pelo Hospital dos Fornecedores de Cana para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus na cidade e fez um apelo para que o governo Barjas Negri (PSDB) lhes dê respaldo diante das altas despesas que acumularão no período.
"Peço ao prefeito que socorra os hospitais frente aos gastos que estão tendo para o preparo à espera dos infectados graves com o coronavírus", disse Moschini, na tribuna, durante a 15a. reunião ordinária, nesta quinta-feira (26). As despesas, exemplificou o parlamentar, incluem a aquisição de aparelhos respiradores e mudanças físicas nos hospitais, que estão destacando alas inteiras para receber os pacientes.
"A Santa Casa reservou um andar do Santa Isabel, o HFC criou 15 mudanças no sistema para, na pandemia, não deixar pacientes graves sem vagas, para que eles, em leitos de isolamento, possam ter acompanhamento hospitalar e tratamento adequado", comentou, citando a previsão do HFC de gastos mensais na casa de R$ 2 milhões durante a crise. "Estamos esperando um número de infectados graves muito maior em meados de abril para início de maio", alertou.
Moschini criticou o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em rede nacional na última terça-feira (24), quando chamou a Covid-19 de "gripezinha" e "resfriadinho" e questionou a suspensão das aulas nas escolas durante a pandemia e o fechamento do comércio na quarentena.
"Bolsonaro fez um comentário bastante inapropriado, inadequado, dizendo que as crianças devem retornar às aulas e o comércio tem de ser aberto. Nem mesmo se alinhou com seu ministro da Saúde, a quem admiro muito e que tem feito um mandato maravilhoso, nem com o vice-presidente", disse o vereador e médico.
"Enquanto o país luta por isolamento social, em que estamos tentando manter as pessoas em isolamento e fazer com que o empresariado entenda o porquê disso, [Bolsonaro] deveria procurar abrir linhas de crédito aos que estão em dificuldade e alinhar com os governadores condutas de orientação à população, e não fazer comentários desagradáveis, infelizes e sem nenhuma propriedade", concluiu Moschini.
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