EM PIRACICABA (SP) 16 DE DEZEMBRO DE 2019

Crescimento populacional do bairro São Dimas motiva requerimento

Na propositura, Coronel Adriana pede informações sobre capacidade demográfica do bairro




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Requerimento foi aprovado na 75ª reunião ordinária

Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946


A quantidade de edifícios e apartamentos residenciais e relatos sobre vazamentos de esgoto no bairro São Dimas motivaram a criação do requerimento 1.037/2019, da vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adriana (CID). A propositura foi aprovada na quinta-feira (12), na 75ª reunião ordinária, a última do ano na Câmara de Vereadores de Piracicaba.

O bairro São Dimas foi criado oficialmente pela lei municipal 1.326/1965, na gestão do prefeito Luciano Guidotti, a partir da união dos loteamentos Jardim Europa, Chácaras Colinas e Jardim Carmelitas, que abrangeram, ainda em 1950, os antigos bairros Souza, Progresso e Vila Boyes. Localizado na região central, o São Dimas faz limite com os bairros Cidade Jardim, São Judas, Agronomia e Centro.

De acordo com a vereadora, a expansão dos arredores do bairro aconteceu, inicialmente, em função do êxodo rural, quando antigos sitiantes passaram a adquirir lotes para construir suas casas no bairro enquanto trabalhavam nas fábricas Boyes e Dedini. Hoje, o São Dimas abriga casas antigas e novas, e, aproximadamente, 25 edifícios residenciais, além de edifícios em construção, principalmente na região da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), do supermercado Jaú Serve e do antigo Hospital Unimed.

“O bairro se tornou um dos mais tradicionais de Piracicaba e possui um total de 89 quarteirões, limitados pelas avenidas Bandeirantes e Centenário, até a avenida Carlos Botelho e a rua Saldanha Marinho, cujos corredores comerciais expandiram-se com o passar de décadas”, disse Coronel Adriana.

Segundo Coronel Adriana, moradores relataram preocupação sobre a capacidade do abastecimento de água e tratamento de esgoto do bairro em relação ao crescimento e instalação de empreendimentos imobiliários na região. Além disso, há relatos de moradores da rua João Sampaio e outras vias, que tiveram as casas invadidas com esgoto, o que, de acordo com eles, nunca havia ocorrido.

Na propositura, a parlamentar pergunta se a prefeitura tem ciência do problema, se antes do início das construções é calculada a dimensão da nova demanda que surgirá dela, se existe algum estudo que considere a relação crescimento populacional versus capacidade do sistema, e, se sim, qual a periodicidade em que é realizado, quando foi o último estudo e qual foi o resultado obtido.

A vereadora também pergunta se os sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgoto do bairro e da região necessitarão de obras para atender o crescimento populaciona e, se sim, quais serão executadas e qual a previsão.

Coronel Adriana questiona também se há interceptores e coletores tronco em fase de construção, implantação ou há planos para construção de novos coletores, caso exista, quantos, onde e qual a previsão de conclusão das obras; e quantos quilômetros de interceptores e coletores tronco há hoje na região do bairro e quantos são necessários para atender a demanda gerada e para transporte da carga de esgoto atual.

Ainda no requerimento, a parlamentar pergunta se caso a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) não esteja operando em plena capacidade, se existem planos para que o sistema atinja o seu total funcionamento na região e, em caso positivo, qual a previsão para o alcance desta meta.

Legislativo Adriana Nunes

Texto:  Larissa Souza
Supervisão de Texto e Fotografia: Valéria Rodrigues - MTB 23.343
Revisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583

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