Moradora do Campestre relata problemas de infraestrutura do bairro
Diversidade começa quando ela é praticada, diz munícipe sobre surdez
Raquel Moreno ocupou a tribuna na noite desta segunda-feira (9), na 49ª reunião ordinária
Raquel Moreno falou sobre a diversidade surda
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946Além do Mês da Prevenção do Suicídio, setembro também é conhecido como o Mês Azul, em referência aos surdos. Na noite desta segunda-feira (9), na 49ª reunião ordinária, a munícipe Raquel Moreno ocupou a Tribuna Popular para falar sobre a diversidade dos surdos e destacou a importância da inclusão e respeito para com essas pessoas.
Raquel iniciou suas considerações interpretando seu nome em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e contou que é surda ‘implantada’ e ‘adquirida’, pois, sem o auxílio da tecnologia, ela não ouve absolutamente nada.
A oradora reforçou seu questionamento na questão da separação dos diferentes tipos de surdos. “A diversidade começa quando ela é praticada, quando ela se torna estado de espírito, quando sentimos como rotina, quando faz parte do nosso cotidiano, quando alguém sente na pele. Estou falando de empatia”, disse.
A munícipe destacou a importância do auxílio dos parlamentares, pois, de acordo com ela, "para que nós possamos ser diferentes, primeiro devemos ser iguais". “A diversidade é um conjunto de características que tornam todas pessoas únicas. Ela está relacionada a gênero, raça, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, nacionalidade, sotaque e diferentes pontos de vista. Diversidade é tudo, e sendo tudo, conseguimos entender que o diverso é todo mundo”, citou Raquel.
Ainda sobre o assunto inclusão, a oradora reforçou que é crucial falar, pois a inclusão é entender que as pessoas são diferentes, respeitá-las e valorizá-las, estando, assim, diretamente relacionada ao conceito de respeito.
Raquel citou atividade que a Câmara desenvolverá no dia 13 deste mês, no anfiteatro da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba), às 9h, sob o tema "Associação: empoderamento e liderança". “Vocês sabiam que um munícipe com indicação de aparelho auditivo é encaminhado para Limeira? Outro ponto é que o surdo precisa de trabalho e para isso ele precisa de um ambiente de trabalho psicologicamente seguro”, reforçou.
A inclusão, segundo a oradora, está completamente ligada a garantir a igualdade, portanto, deixou algumas indagações. “Uma Central de Intérpretes fará emprego aos surdos? Todos terão internet, acesso? Cabe a nós, como estado e sociedade, oferecer acesso ao ser humano para que ele evolua como ser pensante e agente transformador no seu meio”, disse.
O vereador Gilmar Rotta (MSB) disse à munícipe que foi procurado por pessoas com problemas de audição para a realização desta reunião, dentro do projeto Parlamento Aberto e do Câmara Inclusiva. “A Casa está aberta para recebê-los e esse tema foi pedido por eles, por questões de saúde, como dificuldade em passagens de remédio. A senhora, assim como pessoas com ou sem deficiência, estão convidados a participar da reunião", disse.
Notícias relacionadas
Orador faz críticas à demora por atendimento na rede pública de saúde
Oradora pede melhoria asfáltica e zeladoria na região da Vila Sônia
Oradora pede horta comunitária e relata agressão na Tribuna Popular
Mãe infectada pela dengue protesta contra falta de ação
Ucrânia e Gaza: professor pede transparência na cobertura de conflitos
Orador defende captação de água do Tietê para abastecer Piracicaba
Munícipe reclama de atendimento na Receita Federal
“Estamos diariamente sofrendo microagressões”, diz oradora na tribuna
Orador celebra Dia da Mulher e repudia ameaças contra vereadora
Na Tribuna Popular, oradora reivindica atenção para região de Anhumas
Munícipe aponta problemas de infraestrutura no Residencial Piracicaba
Na Tribuna Popular, sindicalista aponta perseguição
Na Tribuna Popular, orador critica Poderes: 'Nos sentimos abandonados'
Orador popular defende melhorias em infraestrutura urbana