Eliel Marcos Fraga Bezerra, empresário, integrante da ONG (Organização Não Governamental) MJP (Movimento Junto por Piracicaba) ocupou a Tribuna Popular, da Câmara de Vereadores de Piraicaba, na 39ª reunião ordinária de ontem (5) para abordar a temática sobre o impeachment do prefeito municipal, Barjas Negri (PSDB).

"O chefe maior do Executivo está condenado em segunda instância, ou seja, está inelegível. Se ele tem 20 processos de improbidade administrativa, no mínimo seria imoral ele continuar no cargo. Deveria pedir para se afastar, para exigir sua ampla defesa. Como vai cobrar do secretário exemplo de trabalho, se o próprio líder está contaminado? Como ele, líder, ainda não o fez, cabe ao Legislativo tomar essa providência. Cabe a vocês investigar", disse o empresário.

Eliel Marcos também falou do posicionamento do vereador Laércio Trevisan Jr. (PL), que entrou na Justiça Eleitoral, em representação para perda da função pública do prefeito. Citou o artigo 15 da Lei da Ficha Limpa.

"Não apenas a questão eleitoral, mas o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) e a empresa Águas do Mirante. São vários fatores que deixam a desejar a segurança no Executivo.
O que mais estão esperando para pedir uma CPI e o impeachment dele? A Lava Jato já chegou em Piracicaba. Não sei mais o que vai acontecer: esperar ele ser preso?", finalizou o empresário, que também destacou passagem bíblica, no livro de Provérbios, em fala atribuída ao rei Salomão: “Quando o justo governa, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme.”

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