EM PIRACICABA (SP) 15 DE MAIO DE 2020

Gilmar Rotta reafirma preocupação com relação ao transporte coletivo

O parlamentar volta a questionar o Executivo sobre a rescisão do contrato com a Via Ágil e a contratação da nova empresa Trans Acreana




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O presidente da Câmara, Gilmar Rotta, voltou a questionar o Executivo

Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401


O presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba, Gilmar Rotta (CID) volta a questionar a Prefeitura Municipal sobre o rompimento de contrato com a empresa do transporte coletivo. O assunto será debatido nas reuniões extraordinárias desta segunda-feira (18), quando o plenário deliberará sobre o pedido de urgência de requerimento apresentado por Gilmar Rotta, que reafirma indagações que também já foram oficializadas ao prefeito Barjas Negri (PSDB). 

No requerimento o parlamentar solicita informações sobre a contratação emergencial da empresa Trans Acreana Ltda., para a gestão do transporte público em Piracicaba, tendo em vista o anúncio pelo prefeito, no dia 8 de maio, sobre o rompimento do contrato entre a Prefeitura e a empresa de transporte Via Ágil. A decisão foi tomada na noite do dia 13 de maio, quando foi divulgada a informação da contratação da empresa Trans Acreana Ltda.

Gilmar Rotta quer saber qual é o período de vigência do contrato emergencial e quais foram os critérios adotados pela Prefeitura para eleger a referida empresa como vencedora de uma suposta tomada de preços ou concorrência. O parlamentar também considera a queda de arrecadação dos munícipes, notadamente acentuada pela pandemia do novo coronavírus, além de ressaltar que o afastamento social impõe a redução expressiva do número de passageiros do transporte público. Além de cobrar informações sobre quais são as garantias de que a empresa também não romperá o contrato com a municipalidade, em caso de eventual dificuldades financeiras.

No requerimento o parlamentar ainda questiona se o processo de transição entre as empresas implica na demissão dos funcionários da Via Ágil. A fim de evitar o desemprego de motoristas e demais funcionários, o questionamento é se existe a possibilidade de a Trans Acreana absorver esses trabalhadores, considerando a expertise e o conhecimento acumulado no exercício de suas profissões. Tendo em vista o fato de que a sede da nova empresa se localiza no Estado do Acre, a pergunta é como serão as tratativas comerciais entre as partes interessadas, assim como os procedimentos administrativos rotineiros de sua gestão, considerando-se a distância com Piracicaba.

Gilmar Rotta também pondera que muitos passageiros possuem seus vales-transportes, a maioria convertida em cartões de transporte público, ainda em nome da empresa Via Ágil, sendo que na mudança da empresa concessionária, os passageiros perderão seus créditos ou poderão sofrer algum prejuízo financeiro. No requerimento também há questionamento sobre aspectos da legislação, que prevê descontos e isenções para determinadas populações, como aposentados, estudantes, além do projeto Elevar. A indagação é se existe alguma possibilidade desses benefícios serem interrompidos, mesmo que temporariamente.

Também há o questionamento se a nova empresa considera a ampliação dos atuais itinerários, assim como o aumento da frota de veículos, considerando que, neste momento de pandemia os ônibus estão circulando com frota reduzida e há muita reclamação da população sobre a lotação desses veículos, oferecendo riscos de contágio.

Leia mais: 

Presidente da Câmara pede detalhes da rescisão do contrato da Via Ágil

Trânsito e Transportes Gilmar Rotta

Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939
Supervisão de Texto e Fotografia: Valéria Rodrigues - MTB 23.343

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