Moradora do Campestre relata problemas de infraestrutura do bairro
Jornalista condena cortes na educação anunciados pelo governo federal
Carolina Angelelli ocupou a tribuna popular da Câmara durante a reunião ordinária, na noite desta segunda-feira (10)
Carolina Angeleli defendeu o investimento em educação pública e de qualidade
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946A jornalista Carolina Angelelli condenou os cortes de investimentos, anunciados pelo governo federal, no Ministério da Educação, que atingem as universidades, mas também o ensino fundamental e médio. “A situação é tão grave que a Justiça acolheu pedido, na 7ª Vara Federal, na Bahia, exigindo suspensão dos cortes nas universidades federais”, disse, ao ocupar a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba, na 35ªreunião ordinária, na segunda-feira (10).
Vice-presidente do Diretório Municipal do PDT (Partido Democrático Trabalhista), Carolina apresentou o exemplo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde os cortes inviabilizam as principais atividades da instituição, que só conseguirá se manter até o final de junho. “São 52 mil alunos na graduação e 15 mil na pós-graduação, ou seja, é pesquisa sendo afetada”, destacou.
Ela também lembrou que, na tramitação da PEC 15/2015, que torna o Fundeb (Fundo Nacional da Educação Básica) permanente no País, tenha sido apresentada uma emenda que possibilite o uso destes recursos para entidades privadas. “Isso é um absurdo!”, criticou Carolina. “Dinheiro público do Fundeb é para se destinar para as escolas públicas e não para as entidades privadas”, enfatizou.
A vice-presidente do PDT Piracicaba também criticou a PEC 55, aprovada no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB-SP), que paralisa os investimentos do Estado em setores essenciais, entre eles educação e saúde. “O objetivo da PEC da Morte é frear os investimentos sociais, o que precisa ser freado é o lucro dos bancos”, disse.
Em uma análise de conjuntura, a jornalista apresentou o conceito da Doutrina do Choque, em que se cria e estimula uma crise no País para buscar favorecer as grandes corporações. Ela entende que o problema fiscal do orçamento federal deve ser corrigido de outras maneiras, com taxação de fortunas, por exemplo.
“Para o PDT, a educação tem que estar submetida a um projeto de viés nacional, onde o povo seja beneficiário. Tem o dever de emancipar o jovem e o cidadão brasileiro e que, a partir do conhecimento, possa ter agenda crítica”, concluiu.
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