Câmara aprova reposição de 3,79% para servidor e mudança em empréstimo
Moção de aplausos destaca ativista contra a pedofilia
Iniciativa do vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (REP), propositura enaltece atuação de John Clark, diretor-executivo do NCMEC
O vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (REP) protocolou, nesta quinta-feira (6), a moção de aplausos a John Clark, presidente e diretor-executivo da NCMEC (National Center For Missing & Exploited Children), ou, em tradução livre, centro nacional de crianças abusadas e desaparecidas. A intenção é enaltecer a atuação pela prevenção de abduções infantis e combate à exploração sexual.
Ao lado de Revé Walsh e outros defensores da causa, John Clark fundou o centro nacional, em 1984, como uma organização privada sem fins lucrativos para servir como a câmara de compensação nacional e para fornecer uma ação coordenada como resposta a problemas relacionados a crianças abusadas.
Em 1998, com ajuda de doação privada e após receber inúmeros relatórios relativos à exploração sexual online de crianças, a NCMEC criou a CyberTipline, mecanismo on-line para os membros dos prestadores de serviços públicos e eletrônicos. Desde a criação, recebeu milhões de relatórios sobre crimes contra crianças.
Após diversos casos de desaparecimento infantil, um em especial ganhou notoriedade nacional e internacional, o caso Amber Hagerman, menina de 9 anos de idade, ocorrido em 1996 no Texas. Ela ficou desaparecida por quatro dias, quando infelizmente foi encontrado o corpo despido e com a garganta cortada.
A reação ao crime, na época, foi a criação de abaixo-assinado exigindo maior rigidez nas leis relacionadas à proteção de crianças e adolescentes, que felizmente deram resultados em termos nacionais nos Estados Unidos.
“O congressista Martin Frost, com colaboração de Marc Klaas, redigiu a Lei de Proteção à Criança Amber Hagerman, sancionada pelo então presidente Bill Clinton, criando o Cadastro Nacional de Criminosos Sexuais”, informa o vereador, no texto da moção. Outras reivindicações apelavam para criação de leis mais severas para os crimes sexuais. Em um simpósio de mídia especialistas, expôs ao público os princípios do Alerta Amber, uma novidade na busca por crianças desaparecidas.
O Alerta Amber é uma rede de comunicação com base em ações entre os meios público e privado. As autoridades e os veículos de comunicação, envolvendo emissoras de rádio, televisão e internet, atuam em processo de divulgação dos casos de crianças desaparecidas. Os espaços públicos também são utilizados.
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