O munícipe José Edvaldo Brito ocupou a Tribuna Popular da Câmara de Vereadores de Piracicaba, na 5ª reunião ordinária de ontem (17), na abordagem da temática sobre comunicação de ameaça política. 

Brito considera o momento que vivemos na política piracicabana. "Eu e um grupo há um tempo vimos denunciando algumas situações. E isso vem causando mal-estar no ambiente político e por isso há muito tempo vem as ameaças, e eu não vinha dando atenção a elas, até o ponto que chegou atualmente, não só mais o Brito é ameaçado, mas também o Gustavo", disse.

O orador também narra sobre sua condição de comerciante e, das persseguições a que passou, onde teve que fechar seu estabelecimento. "Estão criando narrativas para desmerecer tudo o que a gente vem denunciando", disse Brito, que ainda acusa uma pessoa ligada ao procurador jurídico da Prefeitura.

Ele também relata que teve denúncias de que pessoas que o querem tirar de circulação e, que plantariam drogas, para envolvê-lo criminalmente.

Brito disse que levou todas estas denúncias a Brasília. E, reafirmou a sua convicção de que estão criando uma narrativa dizendo que ele teria denunciado juízes ao Ministério Público e, que isso seria um jogo sujo contra sua pessoa.

O munícipe também reafirma que nunca recebeu denúncia de corrupção da Câmara. "Estive no Ministério da Justiça, fui recebido pela equipe do Moro, e lá tive reunião com a Polícia Federal e com representante do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), da presidência da República, em que fiz um protocolo, não fiz anônimo, porque não tenho medo desses covardes", disse.

Segundo Brito, em Brasília lhe alertaram que viesse à Câmara comunicar estes fatos aos vereadores.

Brito também fala sobre tentativa de grupo ligado ao prefeito, que estaria tentando desmoralizá-lo, dado aos combates frente às denúncias.

"Dizem que tem um vídeo em que sou aliciador de menores. Quero deixar bem claro a sujeira desse grupo. Não tenho medo. Não achem que vão me parar. Eles estão tentando ao máximo com ameaças. A Polícia Federal está encarregada de levantar tudo e acompanhar. Não é fácil encarar esse sistema. Se alguém não enfrentar, nada vai acontecer", concluiu o orador.

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