EM PIRACICABA (SP) 14 DE NOVEMBRO DE 2019

Paulo Campos critica taxas cobradas no Cemitério da Vila Rezende

Vereador defendeu realização de audiência pública para ouvir secretário da Sedema




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Acúmulo de secretário nas pastas de Saúde e Esportes também foi criticado

Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946




As taxas cobradas pela prefeitura na compra de terreno no Cemitério da Vila Rezende foram criticadas pelo vereador Paulo Campos (PSD), nesta quinta-feira (14), na 67ª reunião ordinária da Câmara. Segundo o parlamentar, antes os valores foram reajustados de R$ 850 para R$ 5 mil.

Campos reclamou ainda da "subtração" de túmulos no mesmo cemitério, localizado no bairro Jardim Primavera. "A prefeitura acabou subtraindo, no caso a Sedema (Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente), túmulos que julgou estarem abandonados, à revelia, sem notificar os familiares. E estes túmulos foram alienados a outras pessoas. Não dá para entender", disse. 

Para ele, é necessário que secretário José Otávio Machado Menten preste esclarecimentos aos parlamentares, em audiência na Câmara. Ele defendeu a criação de um requerimento de convocação a Menten.

Ainda em seu pronunciamento, Campos criticou as ações na área da saúde, assunto frequentemente abordado por ele nas reuniões da Câmara. Ele trouxe como exemplo a história de uma paciente de 82 anos, vítima de acidente vascular cerebral, que estava há quatro dias na UPA da Vila Rezende à espera de vaga para internação nos hospitais da cidade.

Para Campos, um dos problemas é que existe um único secretário nas pastas do Executivo: a Secretaria de Saúde e a Selam (Secretaria de Esportes, Lazer e Atividades Motoras).

O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) elogiou o parlamentar pelo posicionamento. "Se a Saúde que eles enxergam é diferente da nossa, estamos com problema de vista gravíssimo. Aliás, Piracicaba não faz nem mais cirurgia de catarata", disse.

Campos retomou seu pronunciamento e lembrou de iniciativa proposta pelo vereador Ary de Camargo Pedroso Jr. (SD) em cobrar do Executivo o aproveitamento da mão de obra dos profissionais médicos da cidade, em vez de apenas convênio com entidade na capital paulista, para a realização das cirurgias de catarata.

Legislativo Paulo Campos

Texto:  Rodrigo Alves - MTB 42.583
Supervisão de Texto e Fotografia: Valéria Rodrigues - MTB 23.343

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