O professor Florindo Carlos Giraldi ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba, durante a 73ª reunião ordinária, na noite desta quinta-feira (5), para criticar o Departamento de Perícia Médica do Estado de São Paulo. “Ele vem tendo uma posta que tem cessado e tem feito várias ações cortando readaptações de colegas sem critério algum”, disse.

Ele relatou que foi convocado, em 12 de julho de 2016, para fazer uma perícia. Como na época estava internado no Incor, não pôde comparecer. Foi remarcada a consulta para o mês de agosto, no entanto, Florindo lembra que, na oportunidade, “estava na rua, desempregado, sem salário, correndo na Diretoria de Ensino buscar aula”, disse. “Um pai de família com 60 anos nas costas, imaginem os senhores”, avaliou. 

O professor disse que elaborou um documento relatando o ocorrido para o Dirigente de Ensino de Piracicaba, “na época, se tivesse um relato da parte dele, endereçada ao Departamento de Perícia Médica, economizaria toda essa minha tortura”, avalia Florindo, que relatou, ainda, que, por conta da readaptação de atividade, passou a ganhar 60% do salário como docente, “é gente cobrando, é banco, a minha sorte é que eu tenho muita fé em Deus e que eu cuido muito do meu corpo”, disse. 

Ele mostrou um ato administrativo determinando a cessação de sua designação para atuar na Sala de Leitura da Escola Estadual Dom Anísio Francisco Maria Melilo e, ainda, determina a recondução do autor às funções em questão. “Já transitou em julgado e, até o momento, eu não vi nada”, disse Florindo.