Movimentação Cultural será debatida pela Câmara
Relinho critica hospitais da cidade por negarem assistência religiosa
O parlamentar ocupou a tribuna nesta quinta-feira para denunciar situação em que foi proibido de entrar em hospital para orar por uma criança.
Relinho frisou que país "não precisa de novas leis, pois precisa, primeiro, cumprir as que já existem"
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946Insatisfeito com o não cumprimento da lei que garante a prestação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas no município, o vereador Rerlinson Rezende, o Relinho (PSDB), ocupou a tribuna, na 44ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (22), para denunciar situação em que foi proibido de entrar em um hospital para orar por uma criança.
"Anteontem [20], por volta das 22h30, fui chamado por uma mãe para orar por uma criança que estava chorando no hospital. Para minha surpresa, fui notificado de que não poderia entrar como pastor", relatou o parlamentar, que é líder da Igreja do Evangelho Quadrangular. Ele contou que só conseguiu entrar no local após se identificar com a carteira de vereador.
"Não dei 'carteirada', eu apenas exerci o que é nosso por direito. A Câmara precisa ser respeitada: quando uma lei votada nesta Casa não é respeitada, o desrespeito se estende também para nós, os 23 vereadores", acrescentou Relinho, em menção à lei federal 9.982/2000 e à lei municipal 7.940/2014.
Além disso, ele citou o requerimento 649/2019, do vereador Paulo Campos (PSD), que convoca representantes da Prefeitura para debater a prestação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas, assim como nos estabelecimentos prisionais civis e militares. A audiência pública ocorre no próximo dia 11, às 19h30, na Câmara.
"Fazer o bem nem sempre é fácil. A Constituição Federal garante que nós, pastores, padres ou representantes de qualquer religião, desde que solicitados pelos pacientes, podemos visitá-los nos hospitais. Em Piracicaba temos a lei municipal que assegura a mesma coisa, mas hoje em dia a lei não vale para nada", desabafou Relinho.
O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) trouxe à discussão o fato de os hospitais também receberem verbas públicas e que cabe aos vereadores fiscalizá-los. "A questão do não cumprimento da lei é um detalhe que não devemos, de maneira alguma, deixar passar", alertou.
Relinho frisou que o país "não precisa de novas leis, pois precisa, primeiro, cumprir as que já existem". "Não adianta comparecermos todas as segundas e quintas-feiras aqui se as leis que aprovamos não valem nada. Vou cobrar isso, custe o que custar", completou.
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