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Tecnologia gerou uma revolução na agricultura, defende professora
Professora da Fatec Piracicaba, Márcia Harder ministrou, nesta segunda-feira (21), palestra na Escola do Legislativo.
A demanda mundial em torno da produção de alimentos, somada às necessidades de preservação ambiental e a melhora contínua em procedimentos técnicos são desafios impostos ao desenvolvimento tecnológico no campo. “O que chamamos de agricultura 4.0 gerou uma revolução”, disse a professora Márcia Harder, da Fatec Piracicaba.
Ela ministrou palestra, na manhã desta segunda-feira (21), na Escola do Legisaltivo “Antonio Carlos Danelon – Totó Danelon”, da Câmara Municipal de Piracicaba, em evento que faz parte da programação das Semanas Integradas de Meio Ambiente de Piracicaba (Simapira) 2021.
Márcia esclarece que a definição do termo “4.0” em agricultura são os sistemas de “real time”, “em que tudo está na palma da mão”, de onde o produtor consegue acompanhar os dados e operacionalizar remotamente suas ações. “Nós temos, em Piracicaba, grandes exemplos de empresas que começaram pequenas e hoje estão se desenvolvendo neste segmento”, destaca.
Pós doutora em energia nuclear aplicada, a professora relata que a principal “divisão de águas” foi a utilização de drones para trabalhar e colaborar com os tratos culturais, na aplicação da agricultura e da agropecuária. “Em seguida a esse processo, teve também a inserção de aplicativos dos celulares e, um outro divisor de águas foi a automatização dos equipamentos no campo”, explica.
“Quando a gente fala em uma revolução no campo, a gente entra na parte de gestão de dados, porque hoje em dia é inadmissível precisar uma produção a esmo”, exemplifica, ao destacar que o desenvolvimento tecnológico também proporcionou maior otimização de recursos. “Eu tenho melhores condições de controlar os insumos e acompanhar a depreciação dos equipamentos”, disse.
Um dos impactos, salienta Márcia, é o uso de defensivos agrícolas. Antes, recorda, quando um produtor detectava uma praga em sua plantação, logo iniciava a aplicação de substâncias muitas vezes nocivas ao solo. Hoje, com mais dados sobre as condições de uma safra, é possível tomar decisões melhores embasadas. “É possível ter certeza se haverá impacto econômico, ou mesmo se o próprio ecossistema ali vai se regular”, destaca.
Preocupada com a formação de novos profissionais, ela destaca que essas mudanças impactam diretamente nas habilidades exigidas dentro deste mercado profissional. “Quem não mudar, vai ficar para trás e vai pagar o preço”, disse, ao defender que instituições, estudantes e trabalhadores do campo precisam estar abertos às mudanças.
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