EM PIRACICABA (SP) 19 DE JUNHO DE 2020

Trevisan comenta condenação por improbidade de prefeito

Vereador utilizou os cinco minutos regimentais para falar sobre a condenação de Barjas Negri por improbidade administrativa




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Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946




A recente condenação do prefeito Barjas Negri (PSDB), com ação de improbidade administrativa proposta pelo Gaema (Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente) e pelas promotoras do Patrimônio Público e do Meio Ambiente de Piracicaba, foi o tema abordado pelo vereador Laércio Trevisan Jr (PL), ao usar os cinco minutos regimentais na 15ª reunião extraordinária.

Segundo matéria publicada pelo Jornal de Piracicaba, o juiz da Vara da 1ª Vara da Fazenda Pública de Piracicaba, Wender Pereira Rossete Júnior, também anulou a licitação do contrato PPP (Parceira Público Privada) para contratação de empresa de serviços de limpeza pública e coleta de lixo. “Segundo o Ministério Público, a contratação está ‘repleta de irregularidades e o certame causou prejuízos ao erário piracicabano’”, diz a notícia.

O parlamentar relembrou que existem vários questionamentos não apenas dele, como de outros vereadores, por meio de requerimentos, sobre a licitação. “Nós já suspeitávamos sobre esses contratos, até porque o serviço não está mais chegando à sociedade. A varrição de rua diminui mais de 50%, assim como também o recolhimento de lixo. O que significa improbidade? Corrupção. E isso não pode mais aconteceu nessa cidade”, reforçou.

Trevisan também citou que Negri já havia sido condenado em segunda instância, com a mesma situação: debitamentos irregulares de empresas contratadas que não prestaram o serviço. “Essa administração já deu provas totais de irregularidades que chegam a essa Câmara apontados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo”, disse.

Ele reforçou que o mesmo pode acontecer com o contrato com a Via Ágil (que foi separado amigavelmente), e também com a empresa Mirante. “Além do que a prefeitura está com 112 ações julgadas por não pagar em dia as férias dos servidores em regime de CLT. Isso vai causar um prejuízo enorme aos cofres público, de mais de 20 milhões”, alertou.

Legislativo Laércio Trevisan Jr

Texto:  Ana Caroline Lopes
Supervisão de Texto e Fotografia: Valéria Rodrigues - MTB 23.343
Revisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583

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