Movimentação Cultural será debatida pela Câmara
Trevisan Jr. critica indústria da multa e falta de limpeza pública
Vereador ocupou a tribuna durante a 2ª reunião ordinária da Câmara, na noite desta quinta-feira (6)
O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) ocupou a tribuna da Câmara, na noite desta quinta-feira (6), durante a 2ª reunião ordinária deste ano, para criticar o que definiu como “indústria da multa na cidade” e ainda questionou o serviço de limpeza pública. “Foram arrecadados 18,4 milhões de reais no ano passado só com as infrações dos motoristas”, disse o parlamentar.
Ele disse que irá protocolar na Casa requerimento questionando os contratos para compra dos radares para identificação das placas. “A gente solicita isso porque tem informações que eles aproximam quem está parado no semáforo, e pega mão fora do carro, pessoa sem cinto de segurança ou no celular”, disse.
Trevisan Jr. também criticou o radar próximo ao COT (Central de Ortopedia e Traumatologia), na Vila Monteiro, que diminuiu de 60 km/h para 50 km/h o limite de velocidade. “Qual acidente aconteceu naquele local que se justifica essa mudança e para tomar essa decisão”, questiona.
O vereador levou, ainda, informação sobre o registro de quatro mil casos de dengue na cidade, em 2019, incluindo cinco mortes causadas pela febre maculosa, transmitida pelo carrapato-estrela, cujo hospedeiros são roedores como as capivaras. “Mesmo assim, estes animais continuam livremente na beira do rio Piracicaba, criando uma situação de perigo à população”, disse.
Na opinião do vereador, a situação ocorre pela falta de atuação da Prefeitura no serviço de limpeza pública. Ele mostrou fotos de lugares próximos à Escola Estadual Mello Ayres, no bairro São Dimas, onde há matos na calçada e na área ao lado da unidade de ensino. “Secretário, acorda!”, disse.
Trevisan criticou ainda a situação da coleta do lixo, lembrando que a cidade tem um contrato de 83 milhões de reais anuais com empresa responsável pelo serviço e que, mesmo assim, não é cumprido. “E ainda o Tribunal de Contas do Estado definiu que esse contrato está totalmente irregular”, disse.
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