Requerimento reforça cobrança por operação tapa-buraco em estrada
Vereadores enaltecem feira que busca gerar R$ 150 milhões em negócios
Aberta nesta segunda-feira (10), sexta edição da Copla Campo segue até o dia 13
Projeção de negócios é 20% maior do que a edição 2019
Crédito: Davi Negri - MTB 20.499Com a expectativa de movimentar R$ 150 milhões em negócios, a Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo) realiza na cidade a 6ª Copla Campo, feira de tecnologia do agronegócio. Acompanharam a abertura, na manhã desta segunda-feira (10), o presidente da Câmara, Gilmar Rotta (MDB), e os vereadores Nancy Thame e Osvaldo Schiavolin, o Tozão (ambos do PSDB). O evento segue até o dia 13, na Unidade de Grãos, em área de 21 hectares, no quilômetro 157 da rodovia do Açúcar (SP-308).
Segundo o presidente da Coplacana, Arnaldo Bortoletto, a feira tem a participação dos cooperados das cinco unidades de negócio da cooperativa, além de representantes das 27 filiais, de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás. "Com tudo isso, nós movimentamos também o setor econômico da cidade”, ressaltou, no ato de abertura.
A solidez de Piracicaba frente ao agronegócio é o que colabora para que a Copla Campo seja um evento de projeção nacional, analisa o presidente da Câmara, vereador Gilmar Rotta (MDB). "Nós temos uma zona rural maior do que a urbana, assim como vários fornecedores e empresas de alta visibilidade sediadas em Piracicaba. Além de unir todas essas frentes nos quatro dias de evento, a Copla Campo deixa sua contribuição por aliar conhecimento e tecnologia", disse o parlamentar.
Rotta também citou a contribuição que a Câmara busca para o setor, ao implantar, em 2019, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da qual é relator, também composta pelos vereadores Nancy Thame (PSDB) como presidente e Laércio Trevisan Jr. (PL) como membro. "Com esta comissão, buscamos um trabalho de parceria com todos os trabalhadores da zona rural e também com entidades que atuam na área, a exemplo da Coplacana", analisou o presidente.
Para a vereadora Nancy Thame, a Copla Campo se caracteriza pelo diálogo, capaz de gerar negócios e movimentar a economia. "Temos falado, nos últimos anos, da sustentabilidade, que não se faz sem o diálogo. Aqui temos todas as frentes para contribuir nesse aspecto: produtores, pesquisadores e pessoas da área de ensino", definiu.
O vereador Osvaldo Schiavolin, o Tozão, acredita que a tecnologia é o que trará avanços para o agronegócio em Piracicaba. “O agronegócio é a menina dos olhos do mundo. Por isso essa feira é tão expressiva”, destacou.
Para o prefeito Barjas Negri (PSDB), a Copla Campo "valoriza o agro em Piracicaba". "Nós somos muito concentrados na cana-de-açúcar, então, a Copla Cana vem para auxiliar nesse sentido", disse.
Uma das características evidenciadas nesta edição é a união de países em busca do conhecimento, exemplo ilustrado com a participação de Fernando Semedo, prefeito de Bambadinca, Guiné-Bissau, na África. "Somos uma cidade com cerca de 50 mil habitantes e buscamos o conhecimento agrícola para nossa evolução", disse.
Semedo destacou a importância de Piracicaba para o crescimento de outros países. "Um município devidamente agrícola e com campo tecnológico. O objetivo é fazer chegar a Guiné-Bissau, tanto no cooperativismo quanto no desenvolvimento da agricultura, de uma forma positiva. Contamos com Piracicaba para que isso aconteça."
ANÁLISE –– Para esta edição, a expectativa é que os quatro dias de evento movimentem R$ 150 milhões em negócios, 20% a mais que a marca alcançada em 2019.
Segundo Roberto Rossi, diretor comercial da Coplacana, a perspectiva de crescimento é puxada pelo déficit aproximado de 5 milhões de toneladas de açúcar, no balanço mais recente da demanda global.
Com isso, os preços do açúcar começaram a melhorar desde o segundo semestre do ano passado, em contraponto ao que foi registrado nos últimos quatro anos, período que desfavoreceu os pequenos produtores e os intermediários. "Com a perspectiva positiva do preço do açúcar, o produtor acaba investindo mais e, consequentemente, a movimentação na Copla Campo é maior", disse.
Outro cenário positivo é na demanda do etanol, que tende a ser mais promissora este ano, em função das atuais políticas de governo. “No governo anterior, se priorizou muito o petróleo e o etanol ficou em segundo plano, além de a inflação ter sido segurada pela gasolina. Isso estrangulou o preço do etanol no período, com cerca de 70 usinas em recuperação judicial. A mudança de governo criou uma atmosfera mais positiva, o petróleo passou a oscilar de acordo com o preço no mundo e o etanol ficou ‘mais solto’ para remunerar melhor seus produtores", explicou.
Para o agronegócio como um todo, Rossi acredita que o momento é interessante por causa das altas mundiais nos preços do milho (puxadas por problemas na China, peste suína e demanda de proteínas para produção de ração) e a manutenção do preço da soja. "No Brasil, as principais culturas de exportação ainda são a soja, o milho, o açúcar e o café, por isso esperamos o crescimento nas vendas da Copla Campo", analisou.
De toda a negociação gerada na Copla Campo, a cana-de-açúcar ainda é o carro-chefe, com 85% do volume, sendo que os cereais ocupam os outros 15%. Até 2023, a projeção do plano de negócios da Coplacana é que a cana ocupe 70% da movimentação e o restante se concentre em outras culturas.
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