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Após ser paralisado por conta da pandemia, programa foi reformulado para levar aos estudantes fatos marcantes da cidade.
Estudantes visitam a Galeria dos Ex-Presidentes da Câmara, em frente ao Salão Nobre
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401No marco de lançamento do projeto Beira Rio, instalado às margens do Piracicaba, o escritor piracicabano Cecílio Elias Neto parafraseia o russo Leon Tolstói: “Para ser universal, cante sua aldeia”, escreve o autor de Arco, Tarco e Verva, o dicionário caipiracicabano.
“Cantar a aldeia” norteia a nova versão do programa Conheça o Legislativo, desenvolvido na Câmara Municipal de Piracicaba. Instituído em 2004 com a aprovação do projeto de decreto legislativo 2, do ex-vereador e ex-presidente da Casa, João Manoel dos Santos, a proposta de receber estudantes do Ensino Fundamental e Médio foi retomada em outubro deste ano, após ficar paralisada por conta da pandemia e a necessidade do distanciamento social.
“Decidimos fazer uma apresentação mais focada na História de Piracicaba”, explica Bruno Didoné de Oliveira, servidor do Setor de Gestão de Documentação e Arquivo, responsável pela elaboração do conteúdo que é apresentado aos estudantes que visitam a Câmara. Ele destaca que a ideia da reformulação foi da estagiária Laura Lima Ribeiro, recém-graduada em História pela Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), “e achamos muito interessante”, pontua Oliveira.
Laura explica que a proposta surgiu para suprir uma carência. “O conteúdo apresentado em sala de aula já foca bastante na relação do Brasil com Portugal, como era anteriormente o Conheça o Legislativo”, relata. Agora, os estudantes têm a oportunidade de saber de momentos importantes durante a formação do Município, como um complemento ao cronograma oferecido nas escolas.
São três peças apresentadas aos estudantes e que estão sob cuidados do Setor de Gestão de Documentação e Arquivo da Câmara. A primeira, datada de 1784, é uma ata que traz memórias do capitão Antônio Correa Barbosa, povoador da região, e da população da época, em um período que Piracicaba ainda vivia na transição entre ser uma Povoação e ascender para Freguesia.
O segundo documento abarca o período entre 1816 a 1822, no momento em que a cidade pleiteia junto ao Governo Imperial a ascensão para Vila. E a terceira ata, de 1822, é o documento de fundação da Câmara, ocorrida um pouco antes da Independência do País, assinado por João José da Silva, primeiro presidente do Legislativo que, na época, também tinha função de juiz.
“A recepção tem sido bastante positiva”, diz Laura, ao destacar que as informações são “novas” aos estudantes, “o que acaba criando uma identificação ainda maior com a cidade”, complementa. Como historiadora, ela também enaltece a oportunidade de tratar a respeito de como “a história é construída”, tratando sobre a metodologia de análise de documentos originais.
“É uma oportunidade para mostrar que para se contar a História de uma cidade e de um País não é algo que apenas ‘sai das nossas cabeças’, mas que há metodologia para pesquisa e de análise para embasar as conclusões apresentadas pelos historiadores”, disse.
Ainda no aspecto histórico da visita, os alunos conhecem o Memorial Prudente de Moraes, localizado no primeiro andar do prédio principal da Câmara, em frente ao Salão Nobre “Helly de Campos Melges” e, em seguida, são levados ao “Marco Histórico” alusivo à luta e resistência do povo negro, localizado na entrada do prédio principal, na rua Alferes José Caetano, 834.
Desde a retomada do programa, em outubro, foram quatro visitas. Duas do Colégio Piracicabano no dia 7, com 24 alunos no período da manhã e outros 17 à tarde. Em novembro, no dia 8, a Câmara recebeu 13 alunos da Escola Estadual Dionetti Calegaro Miori e, no dia 22, 18 alunos do Colégio Waldorf Novalis.
“A dificuldade em trazer os alunos continua sendo por conta da falta de transporte”, explica Bruno Oliveira. As visitas ocorrem a partir da indicação dos vereadores. “O programa não tem uma periodicidade definida, ele acontece de acordo com a possibilidade dos estudantes virem até a Câmara”, disse.
Além da apresentação sobre a história da cidade, também é oferecido um conteúdo sobre a importância das leis, a divisão dos poderes e, ao final, é realizada uma simulação de reunião ordinária, onde os estudantes têm a oportunidade de votar em um projeto de lei fictício.
“O nosso objetivo é mostrar que todos eles, enquanto cidadãos, podem vir na Câmara e participar das discussões que são realizadas aqui”, destaca Oliveira.
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