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Docente defende "Luiz de Queiroz" para “Medalha de Mérito Estudantil"
Sérgio Oliveira Moraes ocupou a Tribuna Popular na reunião ordinária desta segunda-feira (16)
Sérgio Oliveira Moraes
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946Na reunião ordinária da noite desta segunda-feira (16), o docente aposentado da Esalq (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"), professor doutor Sérgio Oliveira Moraes, fez uso da Tribuna Popular para defender a aprovação da “Medalha de Mérito Estudantil Luiz de Queiroz”.
A honraria defendida pelo orador está no substitutivo nº 1 ao projeto de decreto legislativo 8/2022. O PDL 8/2022 é de autoria do vereador Fabricio Polezi (Patriota) e institui a Medalha de Mérito Estudantil “Professor Olavo de Carvalho”, a ser entregue aos três alunos de Piracicaba que tiveram maior pontuação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
“Estou aqui para defender a Medalha de Mérito Estudantil. O apoio aos estudantes em geral é muito importante, principalmente no Ensino Médio, mas não concordo com o professor Olavo de Carvalho, e sim com Luiz de Queiroz”, declarou o orador.
Ele esclareceu aos vereadores que os argumentos apresentados seriam de natureza técnica. “A primeira questão é o artigo 160, parágrafo quinto, sobre o Título de Cidadania Honorária, aos que tenham prestado relevantes serviços à comunidade. Mas se colocarmos lado a lado o serviço prestado à comunidade por Luiz Vicente de Souza Queiroz e pelo senhor Olavo de Carvalho não tem comparação”, afirmou.
O docente aposentado frisou a importância da Esalq para Piracicaba. “Nós temos em nossa cidade uma Escola Superior de Agricultura que tem quase metade da idade de Piracicaba. Formou ministros, vereadores, prefeitos e profissionais que trabalham com pesquisa, contra doença do campo. São milhares e milhares de estudantes formados ao longo de 121 anos, que levam o nome da Esalq e da Instituição não só pelo Brasil mas para todo o exterior também”, afirmou.
Sérgio Oliveira Moraes também frisou que a Esalq é um “monumento vivo do Brasil” e que uma medalha ao Ensino Médio tem que ter o objetivo casado com o homenageado, caso contrário, “não estamos ajudando e motivando o estudante”. “O senhor Luiz de Queiroz é um símbolo vivo, não é só um significado legal e regimental, mas vivo na cidade e também acessível na comunidade”, afirmou.
Na tribuna, o orador leu uma declaração de Olavo Carvalho proferida em novembro de 2013: “Informo aos interessados que jamais prestei um vestibular, não tentei e não poderia fazê-lo. Minha inscrição, se a fizesse, jamais seria aceita. Saí da escola no quarto ano do ginásio, PARA NUNCA MAIS VOLTAR, firmemente decidido a buscar instrução por vias alternativas. Pelos resultados obtidos, acho que fiz a coisa certa. ”
O professor doutor Sérgio Oliveira Moraes declarou que não tem nada contra o autodidatismo e a informalidade, mas questiona como uma pessoa que prega o ensino informal e o autodidatismo pode ser homenageado com uma medalha que formaliza o estudo. “Eu imagino que o senhor Olavo deve estar muito bravo com isso, porque é justamente o contrário do que ele fala. Como pode um estudante ser premiado com uma medalha de alguém que sequer fez o Ensino Médio, se vangloria de não ter feito e não deixou os filhos fazerem, como as senhoras e senhores podem consultar a declaração da filha mais velha de outrem”, afirmou.
A votação do projeto de decreto legislativo 8/2022 estava prevista para a noite desta segunda (16), mas a propositura acabou não sendo votada por falta de tempo hábil, já que a reunião ordinária precisou ser encerrada, regimentalmente.
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