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Lactantes poderão ser inseridas na lista de prioridade contra a Covid
Moção de autoria do vereador André Bandeira, aprovada na 19.ª reunião extraordinária de ontem (21) faz um apelo ao governador João Dória e ao prefeito Luciano Almeida
Lactantes poderão ser inseridas na lista de prioridade contra a Covid
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401Garantir a inclusão de lactantes na lista de prioridade da vacinação contra a Covid-19, no Estado de São Paulo e no município de Piracicaba. Na defesa deste gesto humanitário, o vereador André Bandeira (PSDB), na moção 123/2021, aprovada em discussão única, na 19.ª reunião extraordinária, na noite de ontem (21) faz um apelo ao governador do Estado de São Paulo, João Dória (PSDB), e ao prefeito Luciano Almeida (DEM), para que inclua estas cidadãs.
Na moção, André Bandeira destaca a relevância do leite materno, que até o momento, é a única possibilidade de proteção para bebês menores de dois anos, que não podem usar máscara por risco de sufocamento e não possuem noções de higiene e comportamento que possam evitar a contaminação, além disso a vacinação de bebês e crianças não está prevista em nenhum país do mundo.
"Dessa forma, para que o contágio das crianças e bebês seja evitado, faz-se de extrema importância a urgente vacinação de mães lactantes com bebês de todas as idades, sabendo que os anticorpos adquiridos por uma mãe lactante após uma única dose da vacina são transmitidos ao bebê através do aleitamento materno", alerta.
Para o parlamentar, a vacinação de lactantes reforça a proteção do ambiente escolar, bem como a saúde do seio familiar no qual a mãe precisa voltar ao trabalho presencial. Tratamos, então, sobre uma questão de saúde e também de economia, posto que a força de trabalho das mulheres faz com que a economia permaneça aquecida em tempos tão complicados.
Também menciona que as lactantes na fila da imunização seria uma política pública de grande efeito e repercussão, além de um incentivo à amamentação prolongada, onde essa ação traria retornos imensuráveis para o incentivo de uma infância mais saudável, além de diminuir os gastos do SUS com inúmeras doenças, inclusive as respiratórias.
Além disso, observa que o Ministério da Saúde já afirmou que Estados e Municípios tem autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar vazão à fila de acordo com as características de sua população, demandas específicas de cada região e doses disponibilizadas.
André Bandeira cita o exemplo do Estado de Santa Catarina e cidades como São Paulo, São Bernardo do Campo, Osasco, Santo André, Carapicuíba, Ribeirão Pires, Itapevi, Birigui, Rio de Janeiro, Teresópolis, Paraty, Nova Iguaçu, São Fidelis, Niterói, Rio Grande do Sul, Sapucaia do Sul, Paraná e Foz do Iguaçu, que determinaram a inclusão das lactantes no grupo prioritário.
"Logo, resta evidente que vacinar todas as lactantes é investir em saúde e bem-estar da população brasileira e suas futuras gerações. É proteger o futuro representado na figura de nossos bebês. É reconhecer o direito humano à saúde e proteção constitucional da maternidade como objetivo prioritário dos gestores públicos do país", concluiu o parlamentar na defesa das lactantes.
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