O vereador Thiago Ribeiro (PSC), na manhã desta quarta-feira (4), a pedido da comunidade esteve no residencial Leão, região do bairro Parque Prezotto, avenida Pompeia, altura do número 1500, para atender o clamor da população local sobre o avanço da degradação ambiental observada em área institucional ao lado do loteamento, por onde corre um afluente do ribeirão Piracicamirim, que devido ao avançado estado de solapamento de suas encostas, com bambus retorcidos e enormes árvores caídas. 

O pedido de socorro da comunidade é que as autoridades públicas tomem providências sobre a situação. "Estamos de mãos atadas", disse a síndica e também presidente da Associação de Moradores do Residencial Leão, Valéria Cristina Bombo Guimarães, que recebeu o vereador Thiago Ribeiro. O parlamentar percorreu a região juntamente com o engenheiro da Semob (secretaria municipal de Obras), Ivan Patteti, que reafirmou a importância de estudos, em levantamentos dos problemas, na busca de solução em parceria com a comunidade. Além da presença do diretor de Proteção da Defesa Civil de Piracicaba, Odair Mello, que reafirmou a sua disposição de atuar nas áreas que oferecem riscos à população. 

Diante do levantamento das demandas ambientais da região, o vereador Thiago Ribeiro reafirmou a união de forças como o melhor caminho para resolver a situação, lembrando que os problemas da atualidade refletem situações que atravessam décadas. O parlamentar não descartou a elaboração de requerimentos e outros instrumentos junto ao Executivo e órgãos de proteção ambiental, que possam amenizar a vida dos moradores. 

Valéria Cristina fez uma retrospectiva da criação do residencial Leão, onde o pequeno ribeirão, que corria a mais de 20 metros do muro, delimitando o loteamento, onde hoje esta distância está a menos de dois metros do muro.

A síndica também rememora um tempo em que esta área representava um verdadeiro lixão a céu-aberto, onde até restos hospitalares eram jogados ali, além de entulho de obras e, de usuários de entorpecentes que frequentavam a região, sendo que com o fechamento da área o local ficou mais restrito. "Porém, sem a contrapartida do poder público, que deveria dar prosseguimento na preservação do local", observa. 

"Precisamos de ajuda. Há uma década lutamos por isso", destacou Valéria, ao também informar que a situação de degradação da área já foi apresentada ao Ministério Público, bem como a outros órgãos do poder público, onde a população local está disposta a firmar parcerias que possam resolver estas questões ambientais.

Valéria também inclui loteamentos da região, a exemplo do residencial Vila D'Itália I e II, além do Parque Prezoto e outros bairros que estão nas cercanias do ribeirão, onde nos períodos de chuvas, o volume natural destas águas acabam por se concentrar nas proximidades do residencial Leão.