Câmara aprova reposição de 3,79% para servidor e mudança em empréstimo
"O que falta na favela é oportunidade", diz orador na tribuna popular
Herold Eugênio de Souza evidenciou o trabalho da Cufa (Central Única das Favelas) e pediu apoio aos vereadores para aprovação do "Dia da Favela"
Herold Eugênio de Souza participou da tribuna popular na noite desta quinta-feira (4)
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946No início da 42ª reunião ordinária desta quinta-feira (4), o orador Herold Eugênio de Souza utilizou o tempo de 10 minutos na tribuna popular para discorrer sobre o tema: "4 de Novembro: a importância da data para comunidades e o trabalho da Cufa (Central Única das Favelas).
Morador em Piracicaba (SP), no bairro Vila África - região da Vila Independência -, Souza explicou aos vereadores e ao público que acompanhou os trabalhos camarários, que a Cufa é uma organização conhecida nacional e internacionalmente e realiza atendimento assistencial para cinco mil favelas brasileiras em 600 municípios. Em Piracicaba, oito mil famílias recebem apoio em 16 favelas.
"O Dia da Favela é um momento de reflexão. Peço apoio de todos para quando vier o projeto, que nos ajudem, Precisamos que esse dia seja votado, pois será um marco para a cidade, um reconhecimento. Piracicaba tem muita favela. Nosso trabalho é corpo a corpo, não só entregamos as cestas, nós vemos as demandas de cada morador. Precisa de medicamentos, de leite especial e outros alimentos", relatou Souza em referência ao projeto de lei de autoria da vereadora Silvia Morales (PV), do Mandato Coletivo "A Cidade é Sua", que institui na Câmara Municipal de Piracicaba o "Dia da Favela". O texto já passou pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação e, em breve, seguirá a plenário para ser apreciado.
O orador apresentou números: "as favelas geram R$ 119 bilhões de reais por ano, equivalente ao PIB (Produto Interno Bruto) da Bolívia ou Paraguai. O que falta é oportunidade para que as pessoas possam gerir seus negócios, entender que são empreendedores e que contribuem com a economia".
Na sua apresentação, Souza frisou que a população tem um conceito errôneo sobre as favelas: "Quando falamos em favela pensamos em comunidades carentes, mas caminhamos na contramão. Não podemos dizer que a favela é carente, mas a carência é de oportunidade", explicou.
Notícias relacionadas
Vereadora mostra preocupação com derrubada de árvores na Rua do Porto
Vereadora apresenta exemplos de reurbanização verde na Colômbia
Mãe infectada pela dengue protesta contra falta de ação
Requerimento cobra substituição de concreto por asfalto na Joana D’Arc
Projeto Ginástica Rítmica receberá moção de aplausos
Sessão de 20 de junho será suspensa para debate sobre Mobilidade Ativa
Em Fórum, Câmara debate loteamentos irregulares na zona rural
Debate envolve água, desenvolvimento regional e mudanças climáticas
Mês da Mulher: yoga, música, dança e poesia celebram a força feminina
Ucrânia e Gaza: professor pede transparência na cobertura de conflitos
Divulgação de lista com vagas em creches passa em segunda discussão
Palestra apresenta definições e níveis de classificação do autismo
Vereadora questiona problemas de água e esgoto no Jd. Santa Silvia
Orador defende captação de água do Tietê para abastecer Piracicaba