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Procuradoria da Mulher cobra políticas públicas para as mulheres
Rai de Almeida (PT), Ana Pavão (PL) e Silvia Morales (PV) falaram na tarde de hoje (14) do feminicídio cometido contra uma mulher, de 42 anos, no bairro Alto
Vereadoras que integram a Procuradoria da Rede de Atendimento à Mulher da Câmara Municipal de Piracicaba (SP) durante encontro na tarde desta quinta-feira (14) no Departamento de Comunicação do Legislativo
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401O feminicídio ocorrido em Piracicaba (SP) na tarde desta quarta-feira (13), quando uma mulher de 42 anos foi morta a facadas em um apartamento localizado no bairro Alto, causou indignação e perplexidade nas vereadoras Ana Pavão (PL), Sílvia Morales (PV) e Rai de Almeida (PT), que integram a Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Municipal de Piracicaba.
Na tarde desta quinta-feira (14), elas se reuniram no Departamento de Comunicação Social da Câmara para repudiar qualquer tipo de agressão que as mulheres venham a sofrer, motivada, muitas vezes, por motivos fúteis de seus parceiros e companheiros.
Silvia Morales, do Mandato Coletivo “A Cidade é Sua”, lembrou que é o segundo feminicídio praticado no município em 2021. A parlamentar pontuou que a mulher, em muitos dos casos, não é morta – o que contribui para piorar a situação – mas é agredida fisicamente, moralmente e psicologicamente e “fica um resquício, um problema, o que gera um trauma para a mulher", e que, em algumas situações, o problema não se torna público.
“Intolerância para a intolerância pela qual estamos passando". A declaração é da vereadora Ana Pavão, ao comentar os casos de agressão sofridos por mulheres. A vereadora clama pela valorização do ser humano e faz um apelo: “chega de mortes por causas banais, chega de agressão por ser diferente ou por não concordar".
Também integrante da Procuradoria, a vereadora Rai de Almeida classificou de “recorrente” os feminicídios, não somente os de Piracicaba, mas na região e no país como um todo. “Nós não podemos nos silenciar com tamanha crueldade”, referindo-se à execução da mulher, residente em um dos edifícios do bairro Alto. “A mulher precisa ser respeitada por ser mulher. São detentoras de direitos e têm que ser levadas em consideração”, afirmou Rai.
As procuradoras da Câmara Municipal de Piracicaba cobram do Executivo Municipal políticas públicas às mulheres no plano de governo. “O machismo mata, o racismo mata a LGBTfobia mata e nós precisamos que a nossa sociedade rompa com o patriarcado estrutural, de modo que tenhamos uma sociedade igual”, defendeu a parlamentar.
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