Câmara aprova instalação de temporizador nos semáforos com radares
Requerimento aprovado contesta paralisação do Hospital Ilumina
Vereadores cobraram explicações da diretoria da entidade sobre a interrupção do atendimento
A 50ª reunião ordinária do ano foi realizada no plenário municipal "Francisco Antônio Coelho"
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401A paralisação das atividades do Hospital Ilumina motivou discussões na noite desta quinta-feira (13), durante a 50ª reunião ordinária. Requerimento 725/2022, de autoria da vereadora Ana Pavão, questiona a Prefeitura se existe alguma proposta de restabelecimento do atendimento via Administração Municipal, além de outras informações pertinentes sobre o espaço.
A parlamentar alertou que houve eleição, recentemente, para a composição da nova diretoria para a gestão do atendimento. “Nós não sabemos o que está acontecendo, porém houve eleição para nova diretoria e alguns membros da administração passada estão na atual. Tem uma população que está cobrando uma posição sobre o Hospital Ilumina”, complementou Ana Pavão.
Localizado no bairro Altos do Taquaral, o Hospital Ilumina promovia exames de prevenção a diversos tipos de câncer e fechou as portas à população depois do corte do repasse de verbas por parte da Prefeitura. À época, o Executivo argumentou que as verbas foram suspensas por irregularidades.
Os vereadores Ana Pavão, Gilmar Rotta, Acácio Godoy, Rai de Almeida, Gustavo Pompeo e Thiago Ribeiro defendem que membros da diretoria do Ilumina venham à Câmara prestar contas sobre o fechamento do local, pois quando foram interrompidos os repasses à entidade houve mobilização da Câmara e de outros setores da sociedade para o retorno da transferência de valores ao Ilumina.
Um dos receios do vereadores é com relação à segurança do prédio. Equipamentos de última geração para exames de hemodiálise e endoscopia, além de outros, estão no interior da edificação sem nenhum guarda. O presidente do Legislativo disse ao líder de governo, Josef Borges, para verificar a possibilidade de a Guarda Civil realizar patrulhamento preventivo enquanto o impasse não for resolvido.
“E a carreta que prestava atendimento à população?”, questionou Rotta. “Passei lá esses dias e não vi nenhuma carreta lá. Quem trancou e levou a chave?”, indagou o presidente da Câmara.
Ao todo, foram apreciadas 12 proposituras distribuídas em duas moções, sete requerimentos, dois projetos de lei em segunda discussão e o projeto de lei complementar 13/2022, em primeira discussão, que, assinado por 13 vereadores, estabelece regramentos em âmbito municipal para a promoção da regularização fundiária de núcleos rurais e urbanos em Piracicaba, de acordo com a lei federal 13.465/2017 e o decreto federal 9.310/2018. Por ter recebido emenda da vereadora Rai de Almeida, inclusive com parecer contrário da CLJR (Comissão de Legislação, Justiça e Redação), o projeto saiu da pauta.
Os trabalhos legislativos foram realizados no plenário “Francisco Antônio Coelho”. A TV Câmara iniciou suas transmissões ao vivo às 19h30 na frequência 11.3 em sinal aberto digital, além dos canais 4 da Net/Claro e 9 da Vivo Fibra. Houve transmissão simultânea nos perfis do Facebook e do YouTube do Legislativo. As Rádios Câmara Web e Educativa FM (105,9 MHz) iniciaram suas coberturas às 19h30 e 20h05, respectivamente.
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