Câmara vota parecer contrário à imunidade tributária para Ceagesp
Saúde pública é destaque em entrevista ao Programa Primeiro Tempo
Dr. Marco Bicheiro, que assumiu a titularidade como vereador no dia 8 de agosto, foi o entrevistado na noite desta quinta-feira (1º)
A rede pública de saúde de Piracicaba foi destaque em entrevista concedida ao Programa Primeiro Tempo, nesta quinta-feira (1º), pelo vereador Dr. Marco Bicheiro, médico há 30 anos e que assumiu a vereança na Câmara Municipal de Piracicaba no último dia 8 de agosto.
"Essa vontade de ser político veio há algum tempo. O que me deixava com receio era essa descrença da população com relação à política. Realmente, acho que existem pessoas boas nesse meio, com vontade de mudar, e eu quero ver se consigo participar um pouco dessa transformação", disse.
Sobre a questão do déficit de médicos na rede pública da cidade e sobre a impossibilidade do pagamento a estes profissionais de salários acima do atual subsídio do prefeito, que é de cerca de R$ 15,5 mil reais, Bicheiro pontuou: "é um problema sério, pois envolve saúde, envolve a população. Eu acho que saúde não pode faltar para a nossa população. É uma situação difícil", e aventou como possíveis saídas para a questão salarial "diminuir a carga horária dos médicos, com o mesmo valor, pagar uma hora extra ou até aumentar o teto do prefeito".
Marco Bicheiro também se disse contrário a uma eventual contratação de Organizações Sociais de Saúde (OSS) para fazer a gestão de unidades da cidade:
"Eu discordo da formação da OSS para a terceirização das UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), tanto da Vila Cristina quanto da Vila Sônia, por conta de você ter um corpo clínico formado, em torno de 70, 80%. Eu acho que você precisa ter uma empresa que forneça plantonistas, esses 20, 30% [faltantes] e acabe com esse problema. Eu acho que o problema, mais uma vez, não está nas UPAs. Nosso problema está nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), nos PSFs e na falta de especialistas", analisou.
O parlamentar ainda comentou a recente aprovação pelo Legislativo piracicabano de uma moção de repúdio, de sua autoria, ao projeto de lei 1774/19, que tramita na Câmara dos Deputados e que, em linhas gerais, possibilita a comercialização de medicamentos em supermercados e estabelecimentos congêneres:
"A segunda maior causa de hemodiálise é abuso de analgésicos e anti-inflamatórios. A pessoa vai a uma farmácia, vai para comprar um medicamento, é mais difícil. Agora, num supermercado, duas três vezes ao mês você vai num mercado, e acaba aumentando o uso indiscriminado dessas medicações. Acho que não seja uma coisa benéfica", ponderou.
Por mim, Bicheiro disse estar "muito contente" por ter assumido o cargo e acrescentou: "é um sonho realizado. Queria que meu pai, falecido, acho que seria um cara tão ou mais contente quanto a minha pessoa por eu estar aqui, representando o nome dele e a cidade".
A entrevista completa pode ser revista na parte superior desta matéria.
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