Filha de prefeito cassado em 1969 é entrevistada no Câmara Convida
Vereador defende força-tarefa para fiscalizar terrenos irregulares
Declaração foi feita por Zezinho Pereira, entrevistado de ontem (13) no programa "Primeiro Tempo". Ele também pediu melhoras no abastecimento de água da cidade
Zezinho Pereira, à direita, foi o entrevistado do programa "Primeiro Tempo", conduzido ao vivo na noite de ontem pelo jornalista Marcelo Bandeira (à esquerda)
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946O vereador Zezinho Pereira (DEM), em entrevista concedida na noite de ontem (13) ao programa “Primeiro Tempo”, conduzido pelo jornalista Marcelo Bandeira, defendeu a criação de uma força-tarefa municipal para ajudar na fiscalização de terrenos e loteamentos urbanos e rurais irregulares na cidade.
“Piracicaba tem muitos terrenos irregulares, eu não sei dimensionar agora, pessoas que compraram esses espaços pois era um preço acessível, era o que a pessoa tinha para pagar, para parar de pagar aluguel. E é muito importante para as pessoas terem segurança de seus imóveis, para que possam usar a escritura também para fazer empréstimos e várias coisas que precisam e não estão podendo fazer no momento”, disse o vereador.
Segundo o parlamentar, além de fiscalizar os terrenos já existentes, a ideia é atuar na prevenção de novas ocupações em desacordo com a legislação que rege o tema: “estivemos hoje (13) com o prefeito, e eu falei com ele sobre a possibilidade de nós montarmos uma força-tarefa de fiscalização, para que isso seja evitado, ao menos um pouco. Foi o que eu falei para o prefeito, se a gente não fornece camisinha e depois a mulher fica grávida, não adianta matar o neném. Acho que a gente não pode deixar acontecer o fato, e o prefeito falou que, realmente, tem interesse e já está pensando em fazer uma força-tarefa nesse sentido”, completou Zezinho Pereira (DEM).
O vereador também falou sobre a constante falta d’água em diversos bairros da cidade, em especial no distrito de Ibitiruna, local onde ele nasceu e cresceu: “minha família morou muito tempo lá, meu pai era agricultor, e é até triste de falar que uma região da zona rural tem falta d’água. Mas se você percorrer aquela região, você vai ver que todos os ribeirões secaram. Nós estamos diante de uma seca muito grande, por escassez de chuvas. Algo precisa ser feito logo em Ibitiruna, não dá para deixar do jeito que está. A população não pode ficar dependendo de caminhões-pipa, precisamos de uma solução rápida”.
Zezinho Pereira, ao ser perguntado sobre a avaliação que faz da atual gestão do Executivo municipal, avaliou que em “todo momento de mudança demora um pouco para as coisas caminharem bem. O prefeito Luciano, eu tenho visto, ele pegou algumas coisas complicadas, alguns contratos de prestação de serviços, e que realmente precisam fazer uma reestruturação. Mas isso depende juridicamente das coisas, não dá pra se fazer do dia para a noite. (...) Existem contratos feitos na administração anterior de 30 anos... Na minha concepção, contrato tem que ser de no máximo de 8 anos”, ponderou.
O vereador também falou a respeito do contrato de parceria público-privada atualmente em vigor entre a prefeitura e a concessionária Mirante para o tratamento de esgoto na cidade, ao que o parlamentar avaliou como “um contrato de longa data, feito por muito tempo. E eu não vou falar que está errado, que está mal, eu só acho que deveria ter sido feito um contrato de menor prazo e muito mais bem elaborado. Eu acho que esse contrato não foi bem feito, esse contrato realmente ele acaba com o Semae, essa é a minha concepção. A não ser que provem o contrário , eu acho que a cada dia que passa o Semae tem um déficit financeiro”.
Por fim, Zezinho Pereira também avaliou como positivos os trabalhos da CPI que analisa o Semae, e disse ver boa vontade por parte do presidente da autarquia municipal para a resolução dos problemas: “o presidente do Semae, por sua vez, eu tenho falado com ele constantemente, e eu vejo que ele tem uma vontade muito grande de resolver essa questão, mas eu acho que ele está diante de uma dificuldade muito grande. São muitos vazamentos, os canos são velhos, antigos. Nossa cidade tem mais de 250 anos, então é um negócio que tem que ser feita alguma coisa, pois quem vai padecer é a população de Piracicaba”, concluiu.
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