Movimentação Cultural será debatida pela Câmara
Vereadora defende a participação popular nas discussões da Câmara
Rai de Almeida (PT) defendeu a mudança do horário das falas da população durante as reuniões ordinárias do Legislativo.
Vereadora Rai de Almeida (PT) propôs a alteração do horário da tribuna popular na Câmara
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401Com o objetivo de garantir uma participação mais efetiva da população durante as reuniões ordinárias da Câmara Municipal de Piracicaba, a vereadora Rai de Almeida (PT) defendeu a alteração do horário da tribuna popular ao propor o projeto de resolução 13/2022, que acabou sendo rejeitado na noite desta quinta-feira, 15. “Queremos fazer essa mudança para que as pessoas que venham usar o espaço não sejam prejudicadas”, disse.
Na proposta, a parlamentar sugeriu que a reunião ordinária teria três momentos: o primeiro expediente, onde incluiria a tribuna popular; a Ordem do Dia, para a votação das proposituras; e o segundo expediente, com a fala dos vereadores. A intenção é que, desta forma, se evitasse o cancelamento da tribuna popular, o que é permitido pela legislação atual, em que é possível adiar as discussões de plenário e cancelar a fala da população.
“Nós tivemos esse problema (cancelamento da tribuna popular) na reunião ordinária de segunda-feira, 12, e estamos tendo a mesma situação hoje (quinta-feira, 15), em que havia três inscritos para a tribuna popular e a fala deles acabou ficando prejudicada”, acrescentou Rai. “Precisamos facilitar a participação da população e não dificultar”, destacou.
Após a rejeição do PR 3/2022 pelo Plenário da Casa, a vereadora fez justificativa de voto para apontar que o definiu como “hipocrisia” quem defende democracia e “impede que as pessoas venham utilizar a tribuna popular”, destacou. “Eu não sei que mundo estou vivendo, que sociedade é essa que estou vivendo, que mundo é esse que nós estamos vivendo, em que se prejudica a fala da população nesta Casa”, criticou.
O vereador Acácio Godoy (PP) também criticou a derrubada do projeto de resolução. “Ainda recentemente, uma associação de pessoas com deficiência estava aqui, esperando para falar, ficaram todas aquelas horas, esperando para o uso”, disse, ao lembrar que da maneira como está hoje, a tribuna população fica à mercê das discussões dos vereadores em relação às proposituras. “Fica uma situação incerta”, acrescentou.
“É uma pena que a gente esteja afastando o povo da nossa Casa de Leis. A cada dia, o povo está ficando cada vez mais desacreditado da Democracia e a pessoa não discute mais”, disse o vereador Cássio Luiz Barbosa, o “Fala Pira” (PL), que também criticou a derrubada da proposta que alteraria o horário da tribuna popular nas reuniões.
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