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Consultor técnico em fertilidade do solo e agricultura de precisão, Sérgio Góes, participou de live do Programa Parlamento Aberto
Sérgio Góes é CEO da APagri Soluções Agronômicas
A agricultura de precisão usa a tecnologia na agricultura para uma aplicação certa, na hora certa, no produto certo e no volume e na quantidade corretas. Sérgio Góes, consultor técnico em fertilidade do solo e agricultura de precisão e CEO da APagri Soluções Agronômicas, participou de live do Programa Parlamento Aberto, nesta quinta-feira (3). Ele falou sobre as vantagens da agricultura de precisão para as lavouras e o meio ambiente.
De acordo com Sérgio Góes, a agricultura de precisão hoje tem mais de duzentas empresas que estão trabalhando com a tecnologia e fazendo rodar no campo. “Junto com isso nós estamos na frente do produtor procurando entender o problema que ele tem e buscando solução”, explicou.
O principal objetivo da agricultura de precisão é otimizar a quantidade de insumos aplicados, aumentando a eficiência do sistema de produção, que está diretamente relacionado ao resultado econômico. Para Góes, com a agricultura de precisão, a população se beneficia em receber um alimento de melhor qualidade, com consumo menor do meio ambiente.
A evolução da tecnologia também favoreceu a evolução dos equipamentos utilizados para agricultura, como colhedoras e pulverizadores. De acordo com o entrevistado, hoje toda a agricultura acontece com tecnologia e tudo vem conectado com agricultura de precisão. Góes relata que a agricultura de grãos e fibras também passou por uma grande modernização. Segundo ele, soja, milho e algodão são as culturas que mais utilizam a tecnologia da agricultura de precisão no Brasil e até a cultura de soja orgânica é trabalhada com toda tecnologia dentro do sistema.
A contribuição da agricultura de precisão para reduzir o impacto ambiental também foi abordada na live. Sérgio Góes falou sobre a preocupação e responsabilidade que o produtor rural tem de fazer a manutenção do meio ambiente. Segundo ele, hoje qualquer produtor que tenha uma área e queira cultivar precisa fazer o geogerenciamento e ter uma reserva legal. Góes explicou que a maior parte dos produtores rurais tratam suas fazendas de uma maneira profissional, pois ninguém tem interesse em desperdício. "Nós temos que tomar cuidado para que não tenha erosão, para que não tenha perda de solo. Quando a agricultura de precisão entrou dentro desse processo o produtor rural passou fazer medições de uma maneira mais detalhada e ajustada", esclareceu.
ACESSE O CONTEÚDO
As lives do programa Parlamento Aberto são realizadas no perfil do Instagram, que pode ser acessado em @parlamento_aberto.
As entrevistas também podem ser acessadas no canal do YouTube do Departamento de Comunicação da Câmara de Vereadores de Piracicaba e, ainda, no podcast produzido pela Rádio Câmara Web.
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