O número de cursos realizados na parceria via Semtre (Secretaria Municipal do Trabalho e Renda) com escolas e empresas de Piracicaba, quantas vagas foram ofertadas em cursos neste formato - entre 2018 e 2020, e se atualmente a Secretaria possui em andamento algum convênio para formação e capacitação profissional são questionados no requerimento 615/2021, de autoria do vereador Paulo Camolesi (PDT). O requerimento foi aprovado durante a 18ª reunião ordinária de 2021, na noite desta segunda-feira (14).

Paulo Camolesi também solicita informações do Poder Executivo sobre os critérios adotados para a escolha da área de conhecimento para a disponibilização desses cursos e os critérios adotados para a escolha das instituições parceiras.

De acordo com o vereador, a Semtre “foi uma grande conquista para Piracicaba” e é considerada um instrumento de apoio ao trabalhador que tem como intuito qualificar, alocar e recolocar o trabalhador no mercado de trabalho, bem como, incentiva o empreendedorismo e a geração de renda. O vereador destaca que, em decorrência da pandemia, diversas pessoas foram desligadas de seus empregos e muitas empresas tiveram que fechar suas portas, deixando muitos trabalhadores desamparados.

“Com o aumento do número de desempregados, muitas pessoas precisaram se reinventar, e buscar novos caminhos, por meio da realização de cursos extracurriculares e de formação para novos negócios, proporcionando muitas vezes a possibilidade de obter uma nova renda”, disse o vereador. Camolesi também destaca que Semtre firmou, ao longo de sua atuação, diversas parcerias e convênios com empresas e instituições de ensino de Piracicaba para a realização de cursos de capacitação extracurriculares e que a que a Secretaria será, caso aprovado pela Câmara Municipal, incorporada à Secretaria de Desenvolvimento Social.

No requerimento, o vereador pede informações de como funcionará e dentro de qual segmento ficará a coordenação da área de formação e capacitação, com a junção das secretarias; se existe algum planejamento para novas turmas e cursos no próximo semestre; e pergunta se há um levantamento sobre a recolocação profissional ou inserção no mercado de trabalho dos ex-alunos de cursos de formação do período de 2018 a 2020.

Também são questionados a previsão da área e função que terão mais ofertas nos próximos anos, quais carreiras são melhores para empreender e quais os setores que desde 2019 tiveram o maior número de vagas ofertadas.

Na discussão do requerimento, durante a 18ª reunião ordinária, Paulo Camolesi frisou que os questionamentos visam entender se existe uma pesquisa de mercado, qual a demanda oferecida e em qual área o mercado está mais aberto. "É interessante que a secretaria pesquise e ofereça esses cursos em áreas que o mercado está absorvendo e que existe a demanda", afirmou.