Câmara aprova realização da Semana Municipal de Lixo Zero
Técnica e enfermeira relatam momentos finais de Jamilly na Santa Casa
Também foi ouvida a farmacêutica responsável pela disponibilização do soro no hospital
Presidente da CPI adiantou que relatório vai abordar protocolo de disponibilização do soro antiescorpiônico
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401A técnica de enfermagem e a enfermeira do plantão da manhã do dia 12 de agosto, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Pediátrica da Santa Casa de Piracicaba, relataram à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), nesta sexta-feira (27), os momentos finais de vida da menina Jamilly Vitória Duarte, de 5 anos. Picada por escorpião no dia anterior, a criança recebeu o primeiro atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Cristina e foi transferida para o hospital, onde recebeu o soro antiescorpiônico, mas não resistiu. A CPI foi formada na Câmara Municipal de Piracicaba para investigar as circunstâncias da morte da paciente.
Prestaram depoimento a técnica de enfermagem Lídia Araújo Cordeiro e a enfermeira supervisora da UTI, que não autorizou a divulgação de seus dados nesta reportagem. As profissionais relataram aos vereadores que assumiram o plantão às 7 horas da manhã e, na passagem de relatório do caso pela equipe anterior, identificaram que o quadro da paciente havia se agravado. Jamilly chorava bastante, estava com a frequência cardíaca elevada e recebeu um novo ciclo de soro antiescorpiônico.
Às 7h30, a equipe retirou a mãe da menina da UTI para realizar o procedimento de intubação. Em seguida, Jamilly teve uma parada cardiorrespiratória. De acordo com as profissionais de saúde, seguiu-se cerca de uma hora de tentativas de ressuscitação, mas a criança não resistiu. O óbito foi declarado às 9 horas da manhã.
A CPI também ouviu, nesta sexta-feira, o depoimento da coordenadora da farmácia da Santa Casa, Juliana Prezotto de Castro Costa. Ela relatou o procedimento de guarda e disponibilização do soro antiescorpiônico no hospital e deu detalhes de como se dá o protocolo e a comunicação entre as equipes de enfermagem e o setor de farmácia para fornecimento imediato da medicação. Ela também falou sobre o registro dos casos atendidos e comunicação posterior ao sistema do GVE (Grupo de Vigilância Estadual) e sistema de notificação nacional para a reposição do insumo.
Para o presidente da CPI, vereador Acácio Godoy (PP), foi possível observar, com os depoimentos, como se dá o protocolo interno de atendimento de casos de escorpionismo, que é acionado a partir da comunicação entre as equipes para a disponibilização do soro antiescorpiônico. Ele citou que esse sistema será abordado no relatório para que sejam adotadas ações efetivas para que situações como a de Jamilly não se repitam.
Na segunda-feira (30), a CPI retoma os depoimentos, às 8 horas, com a participação da enfermeira coordenadora e da médica responsável pelo caso, na Santa Casa. Também integram a CPI os vereadores Gustavo Pompeo (Avante), como relator e os membros Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cássio Fala Pira, Pedro Kawai (PSDB) e Paulo Camolesi (PDT).
Notícias relacionadas
Roda de conversa discute importância de centro de memória da cidade
Avenida e ruas de Santa Teresinha recebem nova sinalização de solo
Vereador acompanha implementação de nova motobox na Vila Rezende
Vereador acompanha início das obras de recapeamento na av. Corcovado
Vereador destaca lei com política para prevenção e controle do câncer
Vereador defende meio de agilizar atendimento na rede pública de saúde
Vereador afirma que prefeito tentou impedir lei sobre medicamentos
Festival de tatuagem integrará Calendário de Eventos de Piracicaba
Em requerimento, vereador questiona não inclusão de projetos em Pauta
Descarte irregular de esgoto preocupa vereador
Câmara aprova Título de Cidadão Piracicabano a fundador de banda
Câmara aprova cinco requerimentos de votos e congratulações
Selo vai reconhecer empresas e instituições que promovem a inclusão
Moradores do Jardim Caxambú solicitam nebulização no combate à dengue