Reunião Solene "Bombeiro do Ano" homenageará destaques da corporação
Questionamentos de Comissão de Estudos do Semae motivam 2 inquéritos
Ministério Público acatou sugestões encaminhadas por vereadores sobre autarquia
Trevisan comentou sobre assunto na 25ª reunião ordinária
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946Dois inquéritos para apurar denúncias relacionadas ao Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) foram instaurados esta semana pelo MP (Ministério Público), após encaminhamento da Comissão de Estudos (CE) criada na Câmara para analisar a autarquia.
As investigações são sobre a Estação Elevatória de Esgoto no bairro Vem Viver, o corte no fornecimento de água aos consumidores inadimplentes e o não cumprimento de ordens de serviço na fiscalização de fraudes.
Na noite desta segunda-feira (6), durante a 25ª reunião ordinária, o vereador Laércio Trevisan Jr. (PR) apresentou detalhes dos questionamentos da comissão, presidida por ele, e que tem como integrantes Pedro Kawai (PSDB), membro, e Paulo Serra (PPS), relator. "Já foram abertos dois inquéritos civis, como omissão e negligência, o que nós entendemos que ocorreu. É fato, líquido e certo", disse.
Um dos servidores do Semae, em depoimento aos vereadores, admitiu a existência de erros na construção da estação no bairro Vem Viver. O relato é de pelo menos 30 irregularidades. Os fiscais teriam informado o engenheiro da autarquia que a obra não deveria ser aceita, por não cumprir especifidades técnicas.
Para Trevisan, a postura do Semae pode denotar improbidade administrativa, que, eventualmente, teria sido cometida por agentes públicos vinculados à autarquia. Na mesma denúncia, os vereadores informam que a estação está com extravasamento de esgoto há um ano e seis meses.
Ainda sobre a Estação Elevatória do Vem Viver, os vereadores questionam sua provável demolição. O assunto veio à tona na reunião ordinária da última quinta-feira (2), quando um vereador ligado à base governista ocupou a tribuna. O fato foi lamentado por Trevisan, em função do alto custo da obra.
No segundo inquérito aberto pelo MP, também a partir dos questionamentos da Comissão de Estudos, a apuração tem como objetivo descobrir se a execução do corte no fornecimento de água para moradores inadimplentes é responsabilidade da empresa Águas do Mirante ou do Semae, a quantidade de ordens de serviço para fiscalização de fraudes que não foram cumpridas e o valor total da dívida dos consumidores.
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