Vereador acolhe demandas da região da Vila Rezende, com foco na Dengue
Fórum da Pessoa com Deficiência promove espetáculo Vida de Circo
Dançarinos com e sem deficiência se apresentaram juntos, no palco do Sesc, visando romper barreiras e preconceitos
Espetáculo da Cia Circodança foi apresentado no sábado, no ginásio do Sesc Piracicaba
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946No palco do Sesc foi apresentado apenas um trecho do espetáculo Vida de Circo, que faz parte do projeto Eficiência, da Companhia Circodança, de São Paulo. Juliana, que tem deficiência intelectual, dançou com Wilson. A pequena apresentação teve o objetivo de mostrar que é possível romper barreiras e preconceitos. Foi suficiente e também um incentivo para o público participar de uma oficina, que aconteceu em seguida, na qual os integrantes da plateia puderam usar uma cadeira de rodas para dançar ou ser o par de uma pessoa com deficiência.
A Cia Circodança existe há 22 anos e a apresentação, que aconteceu no último sábado, 17, fez parte das atividades do Fórum Municipal Permanente da Pessoa com Deficiência, promovido pelo vereador André Bandeira (PSDB). O trabalho da companhia é artístico e não terapêutico, para mostrar que é possível olhar para as possibilidades de cada um e não para a deficiência. O espetáculo está sendo apresentado em várias cidades, por meio de uma parceria com o Sesc.
Suzie Bianchi, diretora, coreógrafa e bailarina da Circodança, contou que tem pessoas com deficiência em sua família e a oportunidade de trabalhar com elas surgiu quando uma mãe apareceu com sua filha e mais três amigas que queriam dançar, mas não foram aceitas em outras companhias. “Ela chegou com essas meninas e, um mês antes, eu tinha conversado com uma amiga psicóloga e comentado que gostaria de trabalhar com pessoas com deficiência. Aceitei, mas em seguida entrei em pânico, porque não sabia por onde começar. Essa minha amiga disse para eu começar como faço com os iniciantes. Não tinha que fazer diferenciação. Comecei então a olhar as possibilidades que essas pessoas têm. Ver a arte somente”, contou.
A fisioterapeuta Cibeli Sacconi participou da oficina e contou que a experiência foi única. Ela já trabalhou com pessoas com deficiência. “Foi a primeira vez que eu experimentei a cadeira de rodas. Tinha impressão que tinha que travar as pernas. Mas percebi que conduzo só com os braços. Essa dinâmica eu nunca tinha experimentado. Pra mim foi diferente, maravilhoso”, contou.
O vereador André Bandeira também participou das atividades. Ele disse que nunca tinha dançado e que não foi difícil fazer os movimentos. Para ele, esse tipo de espetáculo é fundamental para a promoção da inclusão. “Mostra, mais uma vez, o quanto a pessoa com deficiência pode participar da sociedade em todas as áreas, inclusive a arte. O importante é trazer a conscientização para que a sociedade abra as portas e desmistifique de uma vez por todas a questão do preconceito da pessoa com deficiência”, afirmou.
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