
Líder comunitário dará nome a Centro Cultural e Social
Vereador André Bandeira (PSDB) e um grupo de mães levaram a demanda ao secretário de Saúde, Filemon Silvano.
O vereador André Bandeira (PSDB), acompanhado de um grupo de mães, reuniu-se, segunda-feira (22), com o secretário de Saúde, Filemon de Lima Silvano, e com o subsecretário, Augusto Muzzilli, para dar continuidade nas tratativas sobre a implantação de Centro de Referência para Atendimento do Autismo em Piracicaba e apresentar mais detalhes do projeto.
A conversa contou com as mães de crianças com autismo do Grupo TEApoio: Denise Nakamura, Michelly Basso, Priscila Bomback, Renata Ortiz e Susana Carvalho dos Santos.
Renata Ortiz, uma das coordenadoras do projeto, detalhou o projeto ao secretário com dados sobre o autismo. Segundo o CDC (Centro de Controle de Doenças e Prevenção do governo dos EUA), os números de prevalência do TEA é de um para cada 54 crianças.
O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é um grupo de distúrbios do desenvolvimento neurológico de início precoce que se prolonga por toda a vida. Essa condição se caracteriza por comprometimento sócio comunicativo, com dificuldade na fala e na interação social, e presença de comportamentos repetitivos e estereotipados.
“Hoje existem muitas linhas de trabalho, mas não ocorre a iniciação precoce, fase em que o diagnóstico tem um papel importante no tratamento das crianças com transtorno do espectro autista, uma vez que estudos mais recentes apontam que quanto mais cedo a intervenção for iniciada, melhores oportunidades de desenvolvimento serão dadas a essas crianças”, disse Renata, que cita, ainda, informações do IBGE de que em Piracicaba existem 7.484 mil casos aproximadamente de TEA, mas somente 300 são conhecidos.
“Os adolescentes precisam desenvolver habilidades para inserção no mercado de trabalho, o que evita aspectos comportamentais graves e proporcionando maior autonomia e qualidade de vida a esses indivíduos”, ressaltou Michelly Basso.
“Muitas famílias não possuem recursos financeiros para arcar com tratamento particular. Se nós que temos algum recurso sentimos dificuldade em propiciar um atendimento adequado para nossos filhos, imagina quem não tem essa condição?”, questiona Susana.
A proposta do centro é trabalhar em duas etapas. Na primeira, atendendo crianças de zero a 14 anos, e, na segunda, acima de 14, já voltado para ensino profissionalizante e treino para independência.
O vereador André Bandeira ressaltou a importância e a urgência do centro de referência para o autismo. “Esse projeto já existe em algumas cidades”, lembrou. “Dois exemplos são na cidade de Santos e em Itaboraí, no Rio de Janeiro”, enumerou, se colocando à disposição para ir com o secretário conhecer de perto o projeto nessas cidades.
“É um projeto que precisa sair do papel o quanto antes e que é uma realidade que a gente precisa atender”, comentou André.
O secretário se prontificou a conhecer o projeto nas cidades com o vereador e, futuramente, agendarão uma nova reunião, novamente com a presença das mães de crianças com o espectro autista, para agilizar o processo. “Também é uma preocupação da pasta”, disse.
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