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Cúpula do órgão no Estado esteve na cidade, nesta quarta, para reunião com a presença do presidente da Câmara, Wagner de Oliveira, e do deputado estadual Helinho Zanatta
O serviço de necropsia do Instituto Médico-Legal permanecerá em Piracicaba. A hipótese de mudança para Americana (SP), que chegou a ser comunicada a empresas funerárias da cidade, foi descartada pelo diretor do órgão no Estado, em reunião na manhã desta quarta-feira (10) com a participação do presidente da Câmara, Wagner de Oliveira (Cidadania), o Wagnão.
Acionado pelo deputado estadual Helinho Zanatta (PSD), o governo paulista designou que o diretor-geral do IML, Vladimir Alves dos Reis, viesse a Piracicaba para dialogar com os dois representantes do Legislativo e com secretários da Prefeitura alternativas para que os exames necroscópicos não sejam interrompidos nem transferidos do município, mesmo quando o posto do IML local for reformado, em obra que deve ter início nos próximos meses.
Um ofício recebido no final do ano passado por funerárias da cidade e encaminhado pela Polícia Científica, ao qual o IML é vinculado no Estado, informava que as atividades do necrotério no posto de Piracicaba seriam transferidas para a unidade de Americana a partir de 10 de janeiro. Procurado por empresários do setor, Wagnão entrou em contato com Helinho Zanatta, terceiro vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, para reverter a decisão junto ao governo paulista.
A articulação, que incluiu conversa do deputado com o secretário estadual de Governo e Relações Institucionais, Gilberto Kassab, e o de Segurança Pública, Guilherme Derrite, culminou na visita da cúpula do Instituto Médico-Legal para assegurar que o serviço de necropsia permanecerá em Piracicaba e, também, avaliar potenciais imóveis da Prefeitura capazes de abrigá-lo enquanto ocorrer a reforma do posto do IML.
O atual prédio, no Jardim Primavera, foi objeto de questionamentos do Ministério Público, assim como a casa alugada que passou a ser usada pelas equipes do Instituto de Criminalística e de exames clínicos do IML. Planejada desde 2022, a reforma do posto do IML em Piracicaba (um dos 70 em funcionamento no Estado) deve começar neste trimestre, projetou Vladimir, e seus custos podem chegar a R$ 7 milhões, segundo cálculos de setembro do ano passado.
Os técnicos responsáveis pelos exames clínicos (de lesão corporal, por exemplo) feitos no IML já trabalham na casa alugada que também abriga o IC em Piracicaba. No entanto, a proposta da direção do IML no Estado é de que, diante das observações feitas pelo Ministério Público, a divisão retorne para o posto do Jardim Primavera e nele permaneça, junto com o necrotério, até que a reforma tenha início. Nesse período até que as obras comecem, o governo paulista fará parceria com o município para adaptar um dos prédios de propriedade da Prefeitura que estão sem uso no momento a fim de que fique em condições de receber temporariamente os serviços do IML.
Caberá ao Executivo local indicar os imóveis aptos a abrigar as atividades para que a direção do IML então os avalie. "Na Superintendência [da Polícia Científica], temos uma equipe de assistência técnica em engenharia, arquitetura e finanças, então toda obra obrigatoriamente passa por eles, com critérios e especificações, e podemos colocá-los para conversar diretamente com a Prefeitura para viabilizar a necessidade das adequações a serem feitas", tranquilizou Vladimir durante a reunião, em que também estiveram presentes os secretários municipais Augusto Muzilli Júnior, de Saúde, e Tássia Pires, de Governo.
O presidente da Câmara celebrou o acordo viabilizado. "Conseguimos que o IML não saia de Piracicaba. O que conversamos, eu e Helinho, é de que não estamos fazendo nada por política; estamos exercendo a nossa obrigação de trazer o benefício para o povo, pois imagine uma pessoa que tem que passar pelo IML para poder sepultar um ente, além do sofrimento do óbito, ainda ir para Americana? Somos Região Metropolitana; como iríamos deixar o IML sair de Piracicaba? Como Poder Público, tínhamos que lutar para que isso não acontecesse", comentou Wagnão, que agradeceu o deputado estadual e a cúpula da Polícia Científica pela solução "num prazo de 48 horas".
De forma detalhada, o diretor do IML no Estado de São Paulo traçou um cronograma das decisões e avaliações feitas pelo órgão, desde o ano passado, para viabilizar a reforma do posto em Piracicaba com impacto mínimo às equipes que trabalham nele e às pessoas que fazem uso do serviço. "Nossa ideia não é fechar IML nenhum, isso é contraproducente tanto para o governo do Estado quanto para a própria população. A ideia simplesmente é reformar para atender melhor. Para isso, precisamos do prédio desocupado para poder realizar a obra de maneira célere, bem feita e sem os transtornos de ter a população atendida num local onde se faz reforma", ponderou Vladimir.
O médico legista disse que a hipótese de mudança temporária do serviço de necropsia para Americana foi cogitada, mas descartada diante da alternativa proposta pelas autoridades locais. Em reunião na última sexta-feira (5), Helinho e Wagnão apresentaram a integrantes do Executivo a ideia de algum imóvel atualmente sem uso e de propriedade do município ser adaptado para funcionar como necrotério enquanto o posto do IML em Piracicaba estiver em reforma.
"O que meu superintendente me determinou? 'Você vai a Piracicaba, olha os locais propostos e veja quais estão disponíveis e poderiam ser adaptados para receber o necrotério temporariamente até que façamos a reforma.' Fazendo a reforma, o exame pericial necroscópico volta para o posto do IML, sem prejuízo para a cidade, e a parte clínica também. É uma saída bacana, menos traumática, e satisfatória", disse Vladimir, na reunião desta quarta-feira.
"O mais importante aqui é essa conversa para alinhar a solução, é o que todos querem. Se depender de nós, como Poder Legislativo, somos ferramentas para ajudar nisso. Depois que o prédio estiver reformado, vai ser bom para todo mundo", completou Helinho, ao término da reunião que também teve as presenças de Enrico Andrade, diretor do Centro de Perícias do IML, do perito Guilherme Saglietti e do promotor Aluisio Antonio Maciel Neto, integrante do Ministério Público.
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