A vereadora Silvia Morales (PV), do Mandato Coletivo A cidade É Sua, esteve nesta semana visitando o Jardim Oriente para tratar de assuntos relativos à retomada da horta comunitária do bairro.

Acompanhada de Jhoão Scarpa, integrante do Mandato Coletivo, a vereadora foi recebida por Eliane Macedo, a Tuca, coordenadora do SCFV (serviço de convivência e fortalecimento de vínculo) - CASE (centro de atendimento Socioeducativo) – do Jardim Oriente.

Após apresentar as salas de convivência e demais dependências do SCFV-CASE, Tuca mostrou como está atualmente o espaço em que era cultivada a horta comunitária, que foi desativada. “É um espaço ótimo de tamanho e localização. Mas, infelizmente, as pessoas já estão começando a descartar várias coisas aqui. Podendo virar um outro lixão”, lamentou Tuca.

A horta, que servia para o cultivo de verduras e legumes que eram doados à comunidade, fica ao lado do Centro Comunitário. “Em conversa com Neto Brione, líder comunitário do bairro, disse que o CASE poderia contribuir com a manutenção da horta durante a semana, trabalhando com as crianças e adolescentes, sobre o meio ambiente, fortalecendo os vínculos comunitários”, informou a coordenadora do CASE.

A vereadora Sílvia destacou que “é muito importante que a comunidade abrace essa ideia para que tudo aconteça da melhor maneira possível. É louvável a iniciativa do CASE em assumir esse compromisso junto à população”, elogiou a vereadora.

Jhoão Scarpa, integrante do Mandato Coletivo, enfatizou que a Câmara Municipal acabou de aprovar o projeto de lei 272/2021, que institui política pública destinada ao fomento de atividades de produção agropecuária, de agricultura familiar, orgânica e agroecológica e de segurança alimentar. “Podemos elaborar em conjunto um projeto de retomada da horta comunitária e apresentar à Sema (secretaria municipal de Agricultura e Abastecimento) para que se analise a possibilidade de contar com o apoio dessa secretaria dentro do Programa Municipal de Agricultura urbana”, sugeriu Scarpa.

A vereadora Silvia Morales disse que com esta nova lei sobre agricultura urbana é possível viabilizar um projeto bacana em parceria com os envolvidos, comunidade e poder público e demais instituições parceiras, e destacou que “temos ainda, a questão das hortas medicinais, que tem rubrica própria para serem executadas. Vamos verificar essa possibilidade também, pois o espaço aqui é grande e comportaria uma parte para essa finalidade", destacou.