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A rua D, sem saída, perpendicular à rua Santa Isabel no bairro de Santa Olímpia, passou a ser denominada de “Isidoro Cristofoletti”, com a aprovação do Projeto de Lei 103, de 2013, de autoria do vereador Pedro Kawai (PSDB). A via, agora denominada, conta com aproximadamente 330 metros. “A proposta é no intuito de manter na lembrança junto aos familiares e amigos o nome de Isidoro Cristofoletti”, aponta o vereador.
Carinhosamente chamado de “Doro”, Isidoro Cristofoletti nasceu na Fazenda Sete Quedas, em Campinas, em 6 de novembro 1889, filho de José Cristofoletti e Ana Correr, de imigrantes trentinos e tiroleses. Seus avós, Jacó Correr e Rosa Pompermayer, foram patriarcas da família fundadora do bairro de Santa Olímpia.
Veio morar ainda pequeno na fazenda Santa Olímpia, comprada em 20 de novembro de 1892, por seus pais e tios que se fixaram no bairro. Trabalhou desde pequeno com o pai na lavoura de café e de subsistência. Na escola, aprendeu a língua portuguesa. Trabalhou como voluntário em prol da comunidade, sendo que o que mais gostava era animar os bailes com sua sanfona de oito baixos, que existe até hoje, sendo de propriedade de seus bisnetos. Era uma pessoa alegre e divertida.
Casou-se com Domingas Forti, com quem teve oito filhos. Compraram um sítio nos arredores do bairro Santa Olímpia, mudando-se para lá com toda a família. Como a família foi crescendo demais e não tinha mais onde todos trabalharem, mudou-se para a cidade, levando com ele os filhos solteiros, sendo três com deficiência auditiva.
No sítio permaneceram os filhos Paulo e Clementina, vindo o Paulo a comprar a parte do sítio de seus irmãos que foram trabalhar na metalúrgica Dedini. As filhas com deficiência auditiva acabaram trabalhando como domésticas. Já a vida profissional de Isidoro foi trabalhar durante anos na antiga fábrica “Boyes”, onde se aposentou.
Doro era uma pessoa muito religiosa, passando seus conhecimentos aos filhos. Após a aposentadoria, se dirigia todos os dias da Vila Boyes até a Igreja dos Frades. Sempre se dedicou à igreja e era muito amigo dos vigários. Muito querido pelos vizinhos, trabalhava como voluntário prestando serviços no convento das Carmelitas.
Ficou viúvo por oito anos. Mostrava muita preocupação com as filhas deficientes e sempre perguntava aos demais filhos quem iria cuidar delas após sua morte. A filha Clementina, juntamente com os irmãos, o tranqüilizavam e diziam que jamais as abandonariam, e realmente cumpriram o prometido. Isidoro faleceu nos braços da filha Tonina, deficiente, ao amanhecer do dia 7 de setembro de 1995, aos 96 anos.
Texto: Erich Vallim Vicente MTb 40.337
Foto: Fabrice Desmonts MTb 22.946
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