Vereador discute educação inclusiva em reunião em escola municipal
Avistar é apresentada na última exibição da série de entrevistas
Andrea Cancelieri, coordenadora da Avistar, contou sobre as dificuldades que os deficientes visuais encontram e a importância da tecnologia para a inclusão
Bate-papo aconteceu com o vereador André bandeira e Andrea Cancelieri, coordenadora da Avistar
Crédito: Thaís Passos“80% do mundo conhecemos pela visão”, disse Andrea Cancelieri, coordenadora da Avistar (Associação de Atendimento à Pessoas com Deficiência Visual de Piracicaba), que participou da última exibição da série de entrevistas realizada pelo Fórum Permanente da Pessoa com Deficiência, na manhã desta quinta-feira (6). Apresentado pelo vereador André Bandeira (PSDB), o bate-papo trouxe informações sobre essa realidade e o trabalho da entidade.
A coordenadora apresentou os trabalhos realizados pela Avistar, englobando pessoas totalmente sem a visão ou com a baixa visão, além de atender mais pessoas com a faixa etária dos 50 anos adiante e adultos entre 25 e 30 anos, que geralmente perdem a visão em consequência do diabetes.
“Só prestamos atenção na deficiência quando acontece na nossa casa”, disse Andrea, ao contar sobre a reação e a preocupação das famílias, a importância da continuidade do trabalho nas escolas e em casa. Ela esclareceu que as crianças têm um acompanhamento nas escolas e os adultos que estão dentro do mercado de trabalho são acompanhados pela entidade em empresas para saberem se todos os cuidados estão sendo tomados.
Como a entidade atende apenas 51 usuários, Andrea ressaltou que a questão da individualidade é importante.
As adaptações de pessoas que já nascem sem a visão e das que adquirem a perda da visão no decorrer da vida são diferentes. “As crianças que nascem assim se adaptam melhor, mas elas não possuem a imagem visual, e devemos ensiná-las a ter essa imagem”, explicou Andrea.
Foram abordadas as dificuldades que os deficientes encontram na cidade, como atravessar uma avenida, e a utilização dos transportes públicos. A forma como o a escrita em braille está ficando em desuso, pois “os adultos que tiveram a perda da visão sentem mais dificuldade e preferem o áudio livro, mas para as crianças insistimos nisso”.
Durante a conversa, o vereador André Bandeira disse sobre como “é fundamental o desenvolvimento da tecnologia para a inclusão dessas pessoas”.
A coordenadora também comentou que a Avistar está aberta para visitas, e que pessoas físicas e jurídicas podem fazer doações do 1% do imposto de renda, através do Fumdeca (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), para ajudar na realização de projetos feitos pela entidade.
O bate-papo foi transmitido ao vivo pela TV Câmara, nos canais 60.4 da TV digital, 8 da NET e 9 da Vivo Fibra e toda a série de entrevistas ficará disponível nos perfis da Câmara no Facebook e YouTube.
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