Diplomação dos eleitos em 2024 reúne familiares e autoridades
Câmara aprova denominação de vias públicas no Campestre
Pojetos de lei, apresentados em 2014, foram aprovados nesta segunda-feira (24)
Votação de projetos de autoria de João Manoel dos Santos ocorreu durante reunião ordinária
Crédito: Fabrice Desmonts - MTB 22.946A Câmara de Vereadores de Piracicaba aprovou, em segunda discussão, a nova redação dos projetos de lei 163 e 165, ambos de 2014, de autoria do vereador João Manoel dos Santos (PTB), que denomina duas ruas no loteamento Minas Nova, na região do Campestre. A votação ocorreu na noite desta segunda-feira (24), durante a 63ª reunião ordinária.
Com isso, no PL 163/2014, a rua Dois será denominada de “Priscilla Mastandrea Janez”. Natural da capital paulista, Priscilla nasceu em outubro de 1984. Ao nascer foi diagnosticada com cranioestenose, que é o fechamento precoce dos espaços entre os ossos do crânio, e, com isso, foi submetida a uma cirurgia com três meses para não correr risco de lesão no cérebro. Segundo a propositura, ao longo de sua vida foram muitas as idas aos hospitais. “Aos 19 anos teve que fazer uma cirurgia bariátrica, pois pesava 128 quilos, já com todo o organismo comprometido”, diz o projeto. A cirurgia foi um sucesso e ela perdeu 50 quilos.
Em 2014, aos 29 anos, a saúde de Priscilla piorou mais uma vez. Depois de uma radiografia e exames de sangue, o médico constatou uma grave pneumonia, anemia e depressão. “Ele achou melhor não interná-la naquele momento, pois qualquer infecção que ela pegasse poderia ser fatal”, alega o vereador, no texto da propositura. Mas o tratamento em casa não teve sucesso. No dia 10 de janeiro do mesmo ano, a paciente foi internada, porém, o quadro de saúde se agravou, não resistiu e faleceu três dias depois.
Já no projeto de lei 165/2014, a comerciante Deolinda Silva Moriconi dará seu nome à avenida Um. Ao lado do marido, Antonio Moriconi, Deolinda foi uma das primeiras moradoras a contribuir com a formação do bairro Verde. Sua vida também foi marcada por muito trabalho, segundo o projeto. “Já realizava alguns trabalhos de costura, para complementar a renda familiar, passou a servir ‘pensão’ com a ajuda da filha Myriam, ambas levantavam de madrugada para arrumar várias marmitas, que eram levadas pelos mineiros, aos locais de trabalho”, diz. Faleceu em 3 de junho de 1966, aos 47 anos, vítima de uma hemorragia cerebral. Deixou o marido e os dois filhos (Myriam e Antonio).
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