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Medida atende a resolução já existente na Casa e envolverá mudanças constantes no dia-a-dia de consumo e destinação de resíduos
Tomar café à tarde, durante o expediente, demanda um tempo curto. A atitude inofensiva, porém, tem efeitos permanentes, se feito em copo plástico. Agora, imagina a mesma atitude repetida várias vezes ao longo do dia; inclua, ainda, o suco na hora do almoço; e pense tudo isso somado a centenas de pessoas. O resíduo descartado acumula-se como passivo ambiental em escala geométrica.
Para reduzir o passivo ambiental gerado no dia-a-dia do Legislativo piracicabano, a Mesa Diretora apresentou, na tarde desta quinta-feira (17), o programa Câmara Sustentável, com o objetivo de colocar em prática a resolução 5/2018, de autoria da Comissão Permanente de Meio Ambiente, e desenvolver ações permanentes para mudar os hábitos de consumo e destinação de resíduos.
“Muitas coisas vão desaparecer. Açúcar e vinagre em sachê serão extintos. Ao invés de duas garrafas de café, será apenas uma”, disse Gilmar Rotta (MDB), presidente da Câmara, ao explicar algumas das medidas implantadas no programa. “Vocês vão receber uma caneca bonita, feita de porcelana, e terão que usá-la, porque não haverá mais copo descartável. Nós temos que fazer a nossa parte”, disse.
Presidente da Comissão de Meio Ambiente, a vereadora Nancy Thame (PSDB) disse que embora algumas atitudes possam parecer habituais, nem tudo é natural. “No início, pode parecer um incômodo, mas não dá para abrir o refeitório, por exemplo, e ver tanto copos plásticos”, disse. Ela também defende que a Câmara seja uma referência na cidade. “A gente tem que apoiar, porque esse é o pontapé inicial.”
O vereador Wagner Oliveira, 2º-secretário da Mesa, disse que é preciso observar as mudanças de comportamento desde as pequenas coisas. “A gente conta com a colaboração de todos, o que estamos fazendo é para um futuro melhor”, enfatizou.
O vice-presidente da Mesa Diretora, Pedro Kawai (PSDB), defendeu que para cobrar ações sustentáveis na cidade, a Câmara precisa dar o exemplo. “A nossa intenção é fazer tudo de forma simples e objetiva”, disse, ao explicar que serão dispostos nas entradas da Casa recipientes para coleta divididos nas cores vermelha (plástico), verde (vidro), azul (papel) e amarelo (metal), assim como para restos orgânicos.
Ele lembrou que as mudanças de comportamento são resultado da conscientização de cada indivíduo. “Sou do tempo que para andar de moto não se exigia capacete, como não era comum as pessoas usarem cinto de segurança nos carros”, disse.
Durante a apresentação aos servidores da Câmara, ocorreu palestra proferida por servidores NEA (Núcleo de Educação Ambiental) da Sedema (Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente). “Onde estamos produzindo resíduo? A resposta correta é: em todos os lugares. Por isso, devemos nos atentar”, disse Isabela Maranzatto Godoy. “O que a gente faz de errado atinge outras espécies e locais.”
Maycon Costa, também do NEA/Sedema, lembrou que, em menos de 200 anos da Revolução Industrial, o ser humano já produziu resíduos suficientes ao ponto de criar uma emergência em torno do aquecimento global. “Temos que mudar os padrões e os paradigmas. Temos que pensar naquilo que podemos reduzir”, disse.
Servidora há 31 anos, a agente legislativa Mônica Faria elogiou a iniciativa. “Acho importantíssimo toda e qualquer iniciativa que minimize danos ao planeta”, disse. “Tudo, por menor que seja, importa ao planeta, reflete no planeta e nós somos a única espécie responsável pelos bônus e ônus que causamos”, enfatizou.
Estagiária do Departamento de Comunicação há quatro meses, Maria Júlia Caprecci classificou o programa Câmara Sustentável como “necessário”. “Nesses tempos em que as políticas ambientais estão sendo atacadas, um projeto como esse é um sinal de resistência. Acredito que são apenas as primeiras atitudes e que vamos repensar nossos hábitos e melhora-los cada vez mais, principalmente aqui dentro”, defendeu.
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