O vereador Thiago Ribeiro (PRD) esteve na manhã desta quinta-feira (15) no bairro Jardim Alvorada para denunciar as condições da ponte localizada na Rua Clara Nunes, próximo à Avenida Pompeia, que dá acesso ao Parque Chapadão e aos comércios da região.

No local, foi constatado que a ponte está cedendo, pois não há mais terra sob a estrutura, e parte do guarda-corpo já caiu — permanecendo pendurada sobre a margem. Apesar da interdição, a calçada continua sendo utilizada por pedestres que circulam diariamente pela região. Além disso, o asfalto, que passou por recapeamento recente, já apresenta trincas nas proximidades da ponte, indicando o avanço do comprometimento estrutural. De acordo com o parlamentar, o solo foi corroído e a estrutura pode ceder a qualquer momento, com risco agravado pela chegada do período de chuvas. “O nome do que está para acontecer aqui é um só: tragédia anunciada”, declarou.

Ele ainda destacou que, apesar da interdição, a calçada continua sendo utilizada por pedestres que circulam diariamente pela região. O local é rota de mães com carrinhos de bebê, estudantes da rede municipal, pessoas idosas e cadeirantes, que utilizam a ponte como via de acesso a creches e escolas próximas. A via também é utilizada por caminhões e por ônibus do transporte coletivo urbano, aumentando a sobrecarga sobre a estrutura.

Segundo o vereador, a Semuttran instalou gradis como medida paliativa, mas a intervenção não resolve o problema estrutural. “O que queremos aqui é garantir a segurança de todas as pessoas que transitam diariamente por aqui. A pé, de carro, de bicicleta, de moto”, afirmou.

Thiago Ribeiro acrescentou que a situação já foi levada à administração anterior e à atual gestão. “A população procurou o gabinete, fizemos a indicação, estive no local com o secretário de Obras e com engenheiros da Secretaria”, destacou, lembrando que também encaminhou a indicação 1197/25, solicitando a manutenção da ponte. Segundo ele, apesar das visitas técnicas e da sinalização emergencial, a prefeitura ainda não apresentou uma resposta concreta. “Eu não quero voltar aqui nesse lugar e fazer o anúncio da tragédia anunciada”, afirmou.

Os moradores reclamam do perigo causado pela situação da ponte e relataram o medo de que algo mais grave aconteça. O morador Jocil Santos, que também tem um comércio no local, apontou que o trânsito intenso de veículos e a falta de manutenção expõem pedestres, incluindo crianças e idosos, a riscos constantes. “Passa criança ali na rua, passa mulher com carrinho, passa idoso e está sujeito a qualquer hora acontecer um acidente, uma tragédia, e ninguém até agora tomou essa providência.” Segundo ele, “esse buraco aqui, a gente já faz, mais ou menos, quase ano que a gente está lutando com ele, a gente se cobra”.

Já o morador Murilo Fernandes completou dizendo que “é caminho, rota de escolas para crianças, mercadinhos, acesso ao bairro Sol Nascente, Alvorada”. Ele alertou que a calçada já está cedendo e que, se nenhuma medida for tomada, o solo e o asfalto também podem ceder, o que pode levar à interdição da via, que é bastante movimentada e utilizada por caminhões pesados.