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Entraves no atendimento de saúde, negativas de medicamentos e falta de vagas integrais em escolas foram criticadas pelo orador Wilson Lima Santos
Wilson Lima Santos aborda na Tribuna Popular os desafios de pessoas com autismo, como acesso a medicamentos, vagas escolares e suporte especializado
Crédito: Rubens Cardia (MTB 27.118)“Autismo (doenças invisíveis) ” foi o tema abordado na Tribuna Popular da 69ª Reunião Ordinária de 2024, ocorrida na última quinta-feira (14). O orador Wilson Lima Santos trouxe reflexões sobre os desafios enfrentados por pessoas com Transtorno do Espectro Autista e seus familiares.
Ele abordou os entraves no atendimento de saúde, negativas de medicamentos de alto custo, falta de médicos especializados e ausência de vagas escolares integrais para crianças autistas.
Em sua fala, o orador mencionou que medicamentos como a risperidona, fornecida apenas a partir dos 5 anos, e o canabidiol não estão disponíveis em Piracicaba, apesar de serem oferecidos em outras cidades. “Negar o direito de remédio é negar a vida a uma criança que tem 4 anos e precisa de uso contínuo de medicamento, é desumano”, criticou.
Foi relatado o caso de uma mãe que precisou abandonar o emprego para cuidar do filho autista, mas enfrenta barreiras para obter uma vaga escolar integral: “A mãe dessa criança pediu demissão para cuidar do filho. Como o protocolo não vai permitir que ela tenha uma vaga integral? O protocolo tem que ser flexível, tem que estudar a situação”, afirmou.
Wilson Santos ainda criticou a burocracia que leva as famílias a recorrerem constantemente à Defensoria Pública: “Se o transporte já sabe que a mãe precisa de um cartão de acompanhante, por que tenho que ir à Defensoria? O protocolo é fazer fila, abrir processo e encher a Defensoria de papel? Isso é o protocolo? ”, questionou.
Ao citar o projeto de lei 182/2024, que oferece apoio psicológico para mães de crianças atípicas, Wilson questionou como uma mãe poderia receber esse apoio se não dispõe de tempo para si, devido à falta de vagas integrais para a criança. Ele destacou que quem conhece o autismo sabe que “não é possível deixar uma criança autista sozinha”.
Ao encerrar a fala, o orador destacou que uma criança, que tem a vida inteira para tomar um remédio, está tendo esse direito negado hoje e “isso não pode continuar”.
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