Em discurso, vereador agradece por três mandatos
Fórum discute cenários futuros de eventuais pandemias
Com o tema ‘Como enfrentar novas pandemias’, o presidente da Câmara, Gilmar Rotta levou ao debate a necessidade de valorização da pesquisa e de proteção aos mercados
Erros e acertos dos governos na gestão da pandemia foram apontados
Crédito: Assessoria parlamentarProjetar o enfrentamento de novas pandemias, pensar políticas públicas de proteção às economias locais e valorizar a ciência e a pesquisa como caminhos essenciais para a preservação da vida e do desenvolvimento das cidades. Para o presidente da Câmara Municipal de Piracicaba, Gilmar Rotta (Cidadania), estes são pontos essenciais para que as esferas de governo municipal, estadual e federal possam melhor se capacitar para possíveis situações de crise sanitárias que possam afetar, não só Piracicaba e região, mas o mundo.
Ele participou nesta segunda-feira (14), representando o Legislativo e o Parlamento Metropolitano de Piracicaba, do Fórum Político e empresarial, promovido pelo Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras) e que reuniu empresários de diversos setores da economia da região com políticos com mandatos, a fim de discutir saídas para possíveis enfrentamentos semelhantes à pandemia da Covid 19.
O deputado Alex de Madureira (PSD) representou a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e tratou da experiência do Parlamento Paulista na gestão da crise sanitária. Também acompanharam a atividade o vice-presidente da Câmara Municipal de Piracicaba, Acácio Godoy (PP), além do vereador Paulo Campos (Podemos).
Empresários que participaram do seminário apontaram erros e acertos dos governos na gestão da pandemia, como gestão a decretação de lockdown, o fim de benefícios do ICMS no estado e a demora na aquisição de insumos para produção de vacinas no Brasil. Medidas que, segundo eles, intensificaram uma crise econômica, provocaram o fechamento de várias empresas, a redução de ofertas de trabalho e a da renda do trabalhador.
Euclides Baraldi Libardi disse que este descompasso na condução da crise fez com que entidades como o Simespi, tiveram que ter uma atuação intensa, não apenas junto aos seus associados, mas à sociedade e à gestão municipal, a fim de apoiar medidas de enfretamento da crise.
No formato do painel, o presidente da Câmara e Parlamento Metropolitano foi submetido a cinco perguntas, em que expôs o papel do Legislativo em um cenário de uma nova eventual pandemia.
Para Gilmar, a pandemia trouxe a oportunidade de analisar uma imensa base de exemplos de enfrentamento. “De diversas formas e intensidades possíveis, todos os países apresentaram exemplos da gestão de crise, que passou a ser uma rica fonte de conhecimento”, disse.
Ele trouxe como exemplo a Nova Zelândia, que se embasou no absoluto respeito à ciência e na rapidez de medidas tomadas, mesmo que impopulares. “O rigor nas ações e a intolerância com a evolução de casos resultaram, começando pelo que é mais importante, numa reduzida taxa de mortalidade, além de ter possibilitado a retomada de atividades econômicas com maior rapidez. No réveillon do 2020, por exemplo, quando o mundo estava recluso, a Nova Zelândia estava com atividades normais”, disse lembrando que, apesar da distância de padrão brasileiro, é possível reconhecer este exemplo e aprender com ele.
Gilmar apontou ainda que as medidas restritivas custaram caro aos países, mas ponderou que, se é caro custear um auxílio financeiro de qualidade para quem está impedido de produzir, ou um subsídio, uma desoneração tributária, é mais caro ainda frear consumo, arrecadação e travar a economia. “Se é caro adquirir vacinas, em mais de uma dose, para milhões de brasileiros, é ainda mais caro custear internações e UTIs”, disse.
O presidente disse também que antes de analisar se outra pandemia deve priorizar a restrição econômica, é preciso antes entender o motivo das restrições. "A experiência internacional nos mostrava uma sobrecarga nos recursos de saúde disponíveis para a dimensão do problema. Havia filas, até escolha do doente que teria direito aos recursos. Então, a ideia era restringir circulação para adaptar a curva de contágios à nossa disponibilidade de recursos de saúde. Mesmo assim, chegamos à saturação, apesar de termos contado com muitos recursos. Basta lembrar quantos respiradores foram direcionados pelas esferas superiores de governo às UTIs. Foram sucessivas entregas”, relembrou.
Ele apontou ainda que, como espécie de herança, a área de saúde recebeu um aporte significativo na capacidade de atendimento, e o objetivo agora deve ser o de garantir recursos para manutenção e reposição de equipamentos, além de gradativa formação de contingência. “Com tamanho preparo, que foi construído no susto, eu entendo que se outra pandemia vier a necessidade de restrições já será muito menor e, diante deste cenário, eu seria contra esta limitação” afirmou.
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