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Em uma emocionada palestra o sobrevivente do Holocausto, Tomas Venetianer, relatou a vida da sua família e de como conseguiu sair vivo do que é considerado “o maior (...)
Em uma emocionada palestra o sobrevivente do Holocausto, Tomas Venetianer, relatou a vida da sua família e de como conseguiu sair vivo do que é considerado “o maior genocídio da História”. Nascido na Tchecoslovaquia – depois desmembrada em Eslováquia –, Venetianer discursou durante a solenidade do Dia Municipal da Lembrança, realizada na noite desta terça-feira, 30, no Teatro da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), campus Taquaral.
“Eu sou uma espécie em extinção”, iniciou, “em 10 ou 15 anos, sobreviventes do Holocausto não estarão mais por aqui para contar esta história”, disse. Venetianer viveu diretamente os horrores da guerra entre o quatro anos, quando se iniciou a perseguição aos judeus, até os sete anos, quando então foi enviado, junto com os pais, ao campo de concentração de Terezin. Para ele, pior do que os alemães nazistas foram os colaboradores ao regime imposto por Adolf Hitler.
A palestra foi o ponto alto das celebrações ao dia municipal, instituído em 29 de abril a partir de iniciativa do vereador João Manoel dos Santos (PTB), presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba, data em que Hitler cometeu suicídio. Ao final de seu discurso, Venetianer deixou uma mensagem de congraçamento entre os seres humanos. “Temos que amar a todos os nossos próximos, sim, respeitando a sua diversidade”, finalizou ao lembrar de que as três maiores religiões monoteístas do mundo têm origem num mesmo texto e pensamento.
A solenidade também contou com a exibição de um filme sobre o Holocausto, onde é detalhado o crime cometido pelo regime nazista, desde a ascensão do partido liderado por Adolf Hitler em 1933 ao poder central da Alemanha, passando pela perseguição dos judeus, criação dos guetos e envio aos campos de concentração, somando mais de 6 milhões judeus assassinatos, numa guerra que deixou ao total de 11 milhões de vidas perdidas.
“É preciso lembrar sempre o que ocorreu, porque o nazismo teve um discurso muito atraente aos jovens, e precisamos tomar muito cuidado para que pessoas sádicas, de maneira sutil, consigam cooptar os jovens em ideologias assassinas como o nazismo e o fascismo”, disse o vereador João Manoel dos Santos. Na solenidade foram acesas sete velas para lembrar os mortos pelo regime nazista.
Também participaram da solenidade Jayme Rosenthal, representante da Comunidade Israelita de Piracicaba; Gustavo Alvim, reitor da Unimep; Jessé Sobral, presidente do Conselho Municipal de Pastores; Adney Araújo de Abreu, presidente do Conselho Municipal do Negro; William Bueno, representante da Maçonaria de Piracicaba; Toshio Icizuca, representando a comunidade japonesa; além de representantes das Testemunhas de Jeová e o vereador André Bandeira.
Texto: Erich Vallim Vicente MTb 40.337
Fotos: Fabrice Desmonts MTb 22.946
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