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Participantes do Tritura Pira defendem transformar em política pública iniciativa que usa resíduos de podas para reforçar o solo na produção de alimentos
Tritura Pira foi tema de apresentação durante a reunião ordinária desta segunda-feira
Crédito: Rubens Cardia (MTB 27.118)Karine Faleiros e Júlio Puppin, dois dos participantes do projeto Tritura Pira, destacaram o alcance da iniciativa que transforma galhos, folhas e resíduos de podas em cobertura para o solo na agricultura, com impactos positivos na geração de alimentos. O grupo defende que o projeto se torne política pública para que mais pequenos produtores tenham acesso ao material orgânico.
Karine, que é coordenadora de educação e políticas públicas do Projeto Corredor Caipira, e Júlio, produtor agroecológico do Sítio São João, fizeram a apresentação aos vereadores durante a 48ª Reunião Ordinária, nesta segunda-feira (4).
Eles ocuparam o espaço por iniciativa da vereadora Silvia Morales (PV), do mandato coletivo A Cidade é Sua e autora do requerimento 700/2023. A parlamentar ressaltou que o Tritura Pira "tem tudo a ver com a alimentação e a segurança alimentar" e "vem ao encontro de vários projetos" já aprovados pela Câmara.
Colocado em prática há dois anos, o Tritura Pira congrega entidades, agricultores e movimentos sociais. Os "dias de campo", como são chamadas as reuniões para a apresentação da técnica, como o realizado na semana passada na Aliança da Misericórdia, reúnem dezenas de pessoas interessadas em aplicar o material na produção agrícola.
"O objetivo é transformar esses resíduos de podas em soberania alimentar. Eles viram para a agricultura um material para cobrir o solo, que pode se transformar em alimento saudável. Queremos chegar a uma política pública que garanta o acesso de agricultores a esse material, que está disponível no município", disse Karine —uma das ações defendidas pelo Tritura Pira é a inclusão de diretrizes na revisão do Plano Municipal de Saneamento, prevendo o uso desses insumos para a cobertura de solo na agricultura.
Júlio mostrou números do potencial que o projeto tem de aproveitar resíduos de poda hoje descartados, a partir de estimativas feitas com base nas 450 toneladas de material de poda recebido anualmente pelo ecoponto do Jardim Oriente.
Podas e supressões realizadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Meio Ambiente, enviadas diretamente ao aterro sanitário, geram de 4 a 6 vezes o volume anual do ecoponto; eventos extremos, como vendavais que ocorrem na cidade, provocam quedas de galhos que representam de 2 a 3 vezes esse volume; já a CPFL, com podas que faz para a melhoria da iluminação pública, gera de 4 a 6 vezes esse volume.
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