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Rede de Prevenção, Atendimento e Proteção à Mulher, nesta quarta (16), debateu ações para a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”
Reunião da Rede de Prevenção, Atendimento e Proteção à Mulher aconteceu na tarde desta quarta-feira (16), na Sala B do Prédio Anexo da Câmara Municipal de Piracicaba
Crédito: Rubens Cardia (MTB 27.118)As ações e atividades a serem desenvolvidas em âmbito municipal ao longo dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”, campanha que acontece entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro em diversos cantos do Brasil com o intuito de sensibilizar e conscientizar a população sobre o tema, foram discutidas em reunião da Rede de Prevenção, Atendimento e Proteção à Mulher, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (16), na Câmara Municipal de Piracicaba.
Durante a reunião da Rede - que congrega representantes de diversos órgãos públicos municipais e estaduais e organizações da sociedade civil -, ficou decidido que as propostas de ações de cunho educativo, cultural e informativo a serem desenvolvidas pelos membros serão centralizadas em uma agenda única, a fim de facilitar a participação do maior número de pessoas e dar mais visibilidade à campanha.
“Estamos construindo uma agenda para falarmos sobre essa temática e buscarmos alternativas para reparar e reduzir a violência à qual as mulheres estão expostas, como por exemplo violências físicas, psicológicas, sexuais, morais, patrimoniais ou outras. Queremos uma agenda única para divulgarmos as diferentes atividades, as diferentes organizações que estão sendo feitas em diferentes lugares. Queremos ter essa agenda de forma organizada para que um maior número de pessoas possa conhecer e participar das atividades”, disse Rai de Almeida (PT), vereadora e Procuradora Especial da Mulher da Câmara Municipal de Piracicaba.
Silvia Morales (PV), do mandato coletivo A Cidade é Sua, vereadora e Procuradora-Adjunta Especial da Mulher da Câmara, defendeu que as atividades também devam contemplar a população da zona rural de Piracicaba.
“Nós temos uma zona rural imensa, enorme em tamanho. Cerca de 90% do município é rural. Lá existem distritos, sítios, com caseiros, caseiras, e até mesmo loteamentos irregulares, com várias mulheres que não conseguem muitas vezes acessar esses serviços de proteção e combate à violência. Muitas vezes elas nem sabem que há essa Rede, não sabem o que é um Cram (Centro de Referência de Atendimento à Mulher). Nós vamos, portanto, propor um mapeamento de alguns locais em que possamos ir e levar essas informações”, destacou.
Reuniões descentralizadas - Além da construção de uma agenda unificada de atividades para os “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” e de tratarem de diretrizes organizacionais para as comunicações da Rede, os membros também discutiram a possibilidade de ações e de reuniões futuras em outros locais que não apenas a Câmara.
“O objetivo dessa descentralização é levar a informação sobre a violência contra a mulher, os canais de denúncia, onde essa mulher pode ser atendida, quais os serviços que nós temos disponíveis em nosso Município para a comunidade. É chegar, por exemplo, em um local onde haja uma incidência de casos para tratar do tema. Essa é a importância e o principal motivo dessas ações descentralizadas”, disse Fabiana Menegon, presidente do Conselho Municipal da Mulher e coordenadora do Cram.
Os diversos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) existentes no município foram colocados à disposição como possíveis locais para a realização destas reuniões, como forma de ampliar pontos de contatos e de trazer mais pessoas e instituições para as discussões do grupo.
“Os Cras são espaços que contam, principalmente, com a participação de mulheres. Nós estamos neste momento de formação das comissões locais de assistência social, majoritariamente formadas por mulheres. Considero que eles sejam espaços férteis para essa discussão e para a conscientização sobre a temática da violência contra as mulheres”, disse Euclidia Fioravante, secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de Piracicaba.
Durante o encontro, foi ainda discutida a possibilidade de que dados sobre violência contra a mulher, oriundos de diversas fontes, como órgãos de segurança pública, saúde e educação sejam centralizados e tratados pela Vigilância Socioassistencial da Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social), que conta com um observatório social para dar maior visibilidade a estas informações a fim de subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas específicas.
Participaram da reunião da Rede de Prevenção, Atendimento e Proteção à Mulher representantes da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara, do Conselho Municipal da Mulher, do Cram, das Secretarias Municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, de Esportes, Lazer e Atividades Motoras, de Educação, de Saúde e de Governo, além do Conselho Tutelar, do Departamento Regional de Saúde, da Polícia Militar, da Guarda Civil Metropolitana, do Fundo Social de Solidariedade, da Ong Caphiv e da Associação de Famílias de Rotarianos de Piracicaba.
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