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Em discursos, vereadores solicitaram que o prefeito Helinho Zanatta revise contrato de videomonitoramento do trânsito, firmado na gestão anterior
Vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) é o autor do requerimento 51/2025, aprovado nesta quinta-feira (6)
Crédito: Guilherme Leite - MTB 21.401As recentes instalações de 28 novos radares de controle de velocidade, além de câmeras de videomonitoramento em diversos pontos da cidade, motivaram um amplo debate entre os vereadores, durante a 2ª Reunião Ordinária, nesta quinta-feira (6). O tema foi colocado em discussão a partir da aprovação do requerimento nº 51/2025, de autoria do vereador Laércio Trevisan Jr. (PL), que solicita informações sobre o contrato. No documento, o vereador salienta que a implantação dos equipamentos, no governo do ex-prefeito Luciano Almeida, não contou com a devida publicidade sobre a finalidade e utilização.
“É essencial que o Poder Executivo esclareça se tais equipamentos têm como objetivo exclusivo o controle de tráfego e a segurança da população ou se também estão sendo utilizados para aplicação de multas de trânsito”, defende Trevisan Jr. no texto do requerimento.
Ele questiona a finalidade específica das instalações e se existe previsão de utilização para a aplicação de multas de trânsito a partir dos equipamentos, além de requisitar a lista completa dos locais onde foram colocados. Faz perguntas ainda sobre a modalidade do contrato, o custo e o balanço de multas aplicadas nos últimos 12 meses. Por fim, o vereador questiona se existe a possibilidade de revisão do contrato.
Ao justificar voto, durante a sessão, Trevisan Jr. fez o mesmo questionamento. “A administração pública pode rever seus atos a qualquer momento porque isso está causando danos à sociedade”, afirmou. Ele chamou os equipamentos de “caça-níqueis”, ao lembrar casos como da avenida Independência, que teria um radar a cada 100 metros. Reclamou ainda que os equipamentos não são acompanhados de temporizadores, o que contribui para que os motoristas tomem as multas. O vereador acredita que os radares não servem para a educação no trânsito. “É para arrecadar dinheiro, não tem nada de educação e segurança, os equipamentos foram instalados sem sinalização”, ponderou.
“Indústria da multa” – O tema também foi comentado pelo vereador Renan Paes (PL), ao justificar voto. “Entendo que o planejamento das câmeras de monitoramento é da gestão passada, mas solicito que o prefeito olhe a questão das câmeras. Acredito que ele seja contra a indústria da multa. Com esse monte de radares, fica impossível trafegar e não tomar multa”, argumentou.
O líder de governo, vereador Josef Borges (PP), explicou que as câmeras devem auxiliar no trabalho de prevenção a aglomerações, tumultos e conflitos para garantir que as vias fiquem mais seguras. Ele lembrou que os radares foram instalados por causa do índice elevado de acidentes. “O radar é colocado para que os infratores não avancem a velocidade e não coloquem a vida em risco. É equivocado dizer que é indústria da multa”, avaliou.
O vereador Wagner de Oliveira (PSD), o Wagnão, apostou que o prefeito Helinho Zanatta (PSD) deverá rever o contrato dos radares. “Quando foi eleito, ele entrou no Ministério Público segurando todas as licitações que foram feitas no final do ano”, lembrou. “Se radar evitasse acidente, poderia encher a cidade de radar que compensaria. Mas além do custo, quero ver o benefício disso”.
Requerimentos – Durante a 2ª Reunião Ordinária, foram aprovados 38 requerimentos, dos quais um em regime de urgência. Trata-se do requerimento nº 88/2025, de autoria do vereador Felipe Jorge Dario (Solidariedade), o Felipe Gema, que solicita informações ao Poder Executivo sobre o contrato celebrado com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) para elaboração do Estatuto do Magistério e do Plano de Carreira da Rede Municipal de Educação.
Já o requerimento nº 13/2025, de autoria da vereadora Rai de Almeida (PT), que convoca audiência pública para discutir a composição do Conselho Municipal de Cultura, foi adiado por oito sessões, a pedido da própria autora. Após acordo com o líder de governo, Josef Borges (PP), foi garantido prazo maior para que um projeto de lei com as alterações reivindicadas seja encaminhado pelo Poder Executivo para votação na Câmara.
A Tribuna Popular contou com a participação da oradora Daniela Aparecida Franco, que falou sobre serviços públicos reivindicados pela população. Confira, no vídeo nesta página, a íntegra da 2ª Reunião Ordinária de 2025.
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