
Vereadora questiona sobre regulamentação de Parques Lineares
Rai de Almeida ocupou a tribuna da Câmara durante a reunião ordinária desta segunda-feira (19)
Vereadora Rai de Almeida (PT) usou a tribuna da Câmara na noite de segunda-feira (19)
Crédito: Rubens Cardia (MTB 27.118)Durante a 27ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, realizada na noite desta segunda-feira (19), a vereadora Rai de Almeida (PT) utilizou a tribuna para tratar de dois temas centrais em sua fala: o crescimento da violência de gênero no Brasil e o que classificou como um cenário de desvalorização do funcionalismo público no município. A parlamentar também afirmou estar sendo alvo de violência política de gênero e anunciou que tomará medidas judiciais.
Rai iniciou sua fala compartilhando dados preocupantes sobre a violência contra a mulher, com base em levantamentos da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023. Segundo a vereadora, 24% das mulheres a partir dos 15 anos são vítimas de violência de gênero no país. “O feminicídio é uma morte anunciada. Começa com o controle sobre a roupa, o xingamento, o empurrão, o tapa, até culminar no assassinato”, alertou.
De acordo com os dados citados, em 2022 foram registrados mais de 1.437 casos de feminicídio, sendo mais de 61% das vítimas mulheres negras. O número de agressões no contexto doméstico chegou a 245 mil casos, enquanto as ameaças ultrapassaram 613 mil registros. Os acionamentos à Polícia Militar por meio do número 190 somaram mais de 899 mil, uma média de 102 chamadas por hora. Houve ainda aumento de mais de 49% nos casos de assédio sexual e mais de 37% nos de importunação, além de mais de 74 mil vítimas de estupros de vulneráveis, sendo que 88% dos casos são mulheres. “Precisamos acabar com a violência contra as mulheres em todos os espaços: nas casas, nas ruas, nas escolas, nas igrejas, nas instituições públicas e também nas mídias”, afirmou.
Na segunda parte de sua fala, Rai criticou a gestão do prefeito Helinho Zanatta (PSD), mencionando que, apesar de ter prometido priorizar os servidores públicos durante a campanha de 2024, estaria agora prestes a apresentar medidas que, segundo ela, impactariam negativamente a categoria.
“O saco de maldades foi aberto. Já tivemos a taxa da iluminação, a questão do Semae, e agora, segundo as redes sociais, virá um projeto para aumentar o tempo de aposentadoria e o desconto da previdência dos servidores”, disse. Ela também citou rumores sobre possíveis mudanças no IPTU e na taxa do lixo.
A vereadora encerrou sua manifestação denunciando o que chamou de violência política de gênero dentro do Legislativo. Rai anunciou que irá ingressar com um processo judicial por calúnia e difamação contra o líder do governo na Câmara, alegando ter sido injustamente acusada de perseguir servidores.
“Não dá mais para permanecer em silêncio diante dessa situação. Os requerimentos apresentados por mim ou por outros parlamentares são para pedir informações, não para perseguir ninguém. Eu fui eleita pelo povo, não sou vereadora de oposição, sou vereadora de Piracicaba”, afirmou.
Rai de Almeida também destacou que continuará fazendo críticas quando necessário, mas que também reconhece e apoia as boas iniciativas. “É assim que atuo: com responsabilidade e coerência. Critico quando é preciso, mas também elogio quando é justo”, concluiu.
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