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Estudantes da Universidade Anhembi Morumbi dizem que não estão tendo treinamento prático e estágio curricular, etapa obrigatória do curso.
Representantes do centro acadêmico do campus de Piracicaba da Universidade Anhembi Morumbi procuraram o vereador André Bandeira (PSDB) nesta segunda-feira (13) para relatar a atual situação dos estágios obrigatórios e dos treinamentos práticos da instituição.
Alunos do internato do curso de medicina (etapa em que o estudante recebe treinamento prático da profissão e realiza estágio curricular obrigatório a um ano e meio de se tornar médico) ainda não estão tendo o devido contato com o paciente. "Isso me preocupa como ser humano", disse um dos representantes.
Ele relatou que o grupo, inclusive, realizou manifestação, definida como um "grito por ajuda", pois os alunos chegaram à conclusão de que resolver as coisas dentro da universidade após inúmeras reuniões "não estava sendo efetivo".
O Centro Acadêmico de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi, através de ofício, relatou que houve uma reunião com representantes da instituição, junto com alguns alunos da universidade, onde houve um alinhamento das expectativas do Internato na Santa Casa de Piracicaba e explicada a situação em que se encontra o início do estágio.
Os estudantes foram informados de que houve uma alteração de contrato e que a Prefeitura deveria intermediar o estágio junto aos leitos da Santa Casa, uma vez que ele estava previsto no edital do Mais Médicos antes da entrada da Universidade Anhembi Morumbi na cidade.
Desse modo, segundo o Centro Acadêmico, houve uma alteração no modelo de contrato, com a Universidade Anhembi Morumbi passando agora a negociar diretamente o contrato junto à Santa Casa. Ao final dessa reunião, houve o recebimento das alterações do contrato recebido pelo Jurídico da Santa Casa. Posteriormente, elas seriam analisadas pelo Jurídico da universidade para, então, haver a assinatura entre a universidade, a Prefeitura e o hospital.
"Estamos fartos de promessas. Estamos no escuro com essa relação entre instituição, Prefeitura e Santa Casa", relatou um dos alunos, que preferiu não se identificar. "A Santa Casa é o esqueleto do nosso internato, principalmente na clínica médica. Inclusive, somos muito agradecidos por eles nos abrirem as portas. Mas sem a finalização desse contrato, que, pelo fato de faculdade ser Mais Médicos via edital do governo federal, já deveria ter sido cumprido, nós estamos de mãos atadas", concluiu o aluno.
Em carta aberta dos acadêmicos de medicina da universidade, sobre os estágios curriculares, os estudantes alertaram sobre o estado em que o ensino médico tem sido conduzido pelo município. Eles afirmam, na carta, que o programa Mais Médicos, criado pelo governo federal, possui como objetivo o processo de expansão da formação médica no país, com a interiorização das universidades em áreas tidas como prioritárias na prestação de saúde.
Até então, mais de 1.000 novas escolas médicas públicas e privadas foram abertas no país com o foco assistencialista. Entre esses novos campi universitários, foi aberto o curso da Anhembi Morumbi em Piracicaba. Ao firmar o pacto contratual do Mais Médicos, o município se comprometeu a ofertar campos para os estágios práticos obrigatórios, um acordo realizado entre a universidade, a Prefeitura e a União.
Os serviços do internato médico, segundo eles, encontram-se paralisados desde o início do semestre letivo, com datas praticamente incertas e sem autorização para atuar em hospitais do município. "Não podemos mais nos calar e esperar semestre após semestre o mínimo firmado entre as partes no edital de abertura do curso de medicina. A ineficiência da universidade e o reflexo da falta de cooperação da Prefeitura já estão se reverberando na educação ofertada e na baixa do interesse em estudar na instituição", afirmou um dos alunos.
Segundo relatado por um dos estudantes, a universidade paga a Santa Casa para sua utilização, mas os alunos podem somente utilizar alguns setores. O centro cirúrgico, por exemplo, não pode entrar. Ele também disse que os órgãos públicos proíbem que as ligas acadêmicas e demais extensões universitárias coloquem em prática o Ambulatório Voluntário, projeto apresentado para atendimento à população piracicabana, que os grupos científicos da universidade implantam juntamente com orientadores.
O motivo alegado é de que a Prefeitura proíbe a prestação do serviço voluntário porque a faculdade não quer pagar um valor extra para o uso de salas. Para André Bandeira, os obstáculos encontrados na atuação dos alunos em relação à falta de treinamento prático e de estágio curricular são "lamentáveis". Ele se comprometeu junto aos representantes do centro acadêmico buscar respostas da universidade, da Santa Casa e da Prefeitura.
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