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Armários para alunos: vereadores justificam voto após rejeição de PL
Requerimento 170/2025 foi aprovado, em regime de urgência, durante a reunião ordinária desta segunda-feira (24)
Vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) é autor do requerimento 170/2025
Crédito: Rubens Cardia (MTB 27.118)Durante a 7ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, na noite desta segunda-feira (24), os vereadores aprovaram, em regime de urgência, o requerimento 170/2025, do vereador Laércio Trevisan Júnior (PL). O documento convoca o secretário de Segurança Pública, Trânsito e Transportes, Odair Melo; o secretário-executivo de Segurança Pública, Wagner Rogério de Almeida Marchi; e o comandante da Guarda Civil Municipal, subinspetor Marcos Alexandre Pavanello Rodrigues, para uma audiência pública no dia 26 de março de 2025, às 14h, no plenário da Casa de Leis. O tema central será a discussão sobre segurança pública no município e a possível transferência do prédio da antiga 4ª Companhia da Polícia Militar para sediar o Pelotão Escolar e Ciclístico da Guarda Civil Municipal (GCM).
No espaço para justificativa de voto, o vereador Trevisan Jr. agradeceu aos colegas pela aprovação do requerimento e reforçou a importância de debater a segurança pública de maneira ampla, destacando que o tema afeta todas as regiões da cidade. Segundo ele, a instalação do pelotão escolar em um espaço maior e mais centralizado atenderia melhor a população, considerando que a região central concentra aproximadamente 40 mil alunos de escolas municipais, estaduais e federais.
Trevisan Jr. argumentou que a transferência do pelotão para a região central seria estratégica, principalmente para facilitar o patrulhamento escolar e ciclístico. Ele criticou a demora no cumprimento de compromissos assumidos pela atual administração e cobrou ações mais rápidas. “O compromisso precisa ser cumprido. Não podemos permitir que promessas fiquem paradas por falta de decisão”, destacou.
O vereador Renan Paes (PL) apoiou o requerimento e aproveitou para sugerir a reativação da guarita da GCM na Praça José Bonifácio e a criação de um ponto de apoio na Rua do Porto, destacando a importância de um patrulhamento ciclístico nessas áreas. Renan também pediu atenção especial da avenida Dr. Paulo de Moraes, “para o lado direito”, pontuou, ao destacar que a região que envolve a avenida Raposo Tavares e o bairro da Pauliceia tem sofrido com altos índices de pequenos furtos e episódios de violência, como recente caso de feminicídio.
No contexto das justificativas de voto, a vereadora Rai de Almeida (PT) enfatizou a gravidade dos casos de feminicídio em Piracicaba, comentando o crime ocorrido na Pauliceia, citado pelo vereador Renan Paes, em que um homem assassinou a esposa, feriu a filha e depois se suicidou. Rai ressaltou a necessidade de discutir a segurança pública sob a perspectiva da violência de gênero, defendendo a implementação de políticas públicas de proteção às mulheres.
Sobre o mesmo caso, o vereador Gustavo Pompeo (Avante) também destacou que a situação de casos violentos também pode ser visto a partir da questão da saúde mental, trabalho que ele desenvolve dentro da Câmara.
Zezinho Pereira (União Brasil) também apoiou o requerimento, destacando a importância de um espaço adequado para a Guarda Civil Municipal na Praça José Bonifácio, assim como o Pelotão Ambiental, “que está em um lugar que não é muito local e poderia ser colocado em espaço no Engenho Central”, acrescentou, e sugerindo a utilização de prédios públicos desativados.
O vereador Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cassio Fala Pira, criticou o que chamou de "sucateamento da segurança pública em Piracicaba", mencionando a defasagem no número de agentes da GCM e a falta de estrutura adequada. Ele reforçou a necessidade de realizar concursos públicos e modernizar a infraestrutura da Guarda Civil Municipal, citando a falta de armamentos e veículos em condições de uso.
Wagner Oliveira, o Wagnão (PSD) questionou o uso de viaturas da Secretaria de Segurança Pública, Trânsito e Transportes no apoio à distribuição de cestas básicas por uma empresa privada, sugerindo que o tema seja discutido futuramente. “Eu não entendo porque a secretaria está dando guarida para isso”, acrescentou.
A vereadora Rai de Almeida (PT) defendeu a integração da segurança pública com outras políticas sociais, como educação, assistência social e saúde, especialmente no enfrentamento da violência de gênero. Rai ressaltou que feminicídios não podem ser atribuídos apenas a problemas de saúde mental, mas sim à estrutura cultural e histórica de violência contra as mulheres.
“Não podemos associar simplesmente a violência contra a mulher apenas a questões de saúde, mas isso se trata de uma violência de gênero e está ligada a outras políticas de extrema relevância dentro do nosso Município”, destacou a parlamentar.
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