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A Câmara de Vereadores de Piracicaba, conforme iniciativa de Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP) parabeniza a empresa Capuava, na entrega de Moção de Aplaus (...)
A Câmara de Vereadores de Piracicaba, conforme iniciativa de Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP) parabeniza a empresa Capuava, na entrega de Moção de Aplauso em reconhecimento aos 125 anos do grupo familiar ligado à Fazenda Capuava, na região de Piracicaba. Na manhã de hoje (10), juntamente com assessores e equipe de repórteres da TV Câmara, o parlamentar foi recebido pela diretoria da empresa, liderada pelo superintendente Caio Matthiessen Gudmon e seus filhos: Martin Caio Gudmon (Gerente Industrial) e Peter Gudmon (Gerente de Marketing). Além de Alessandra Cristina Correr Hermoso (Gerente de Recursos Humanos), e o funcionário mais antigo da empresa, José Volpato (75), que atualmente responde pela direção comercial, tendo iniciado sua carreira há 58 anos, como escriturário.
Caio Matthiessen apresentou o legado histórico ligado à Capuava, numa época que remonta o ano de 980, na Alemanha, passando pela Dinamarca, até chegar 1886, quando sua família chegou ao Brasil, se instalando em Piracicaba passando pelos diversos ciclos de culturas, desde o café à cana de açúcar e, na contemporaneidade, se especializando na fabricação de cachaça, com destaque nas principais marcas de fabricação nacional e mercado exterior.
Moção
Christiano Matthiessen, um imigrante dinamarquês, veio para o Brasil em busca de terras para lavoura. Nesta ocasião, Christiano Matthiessen prospectava terras e veio para Piracicaba a convite do amigo Dr. Prudente de Morais; conheceu as terras onde hoje se localiza a Fazenda Capuava e se encantou com as mesmas, lembrando muito sua terra natal pelo fato de serem planas e propícias à agricultura.
Fundou então, em 1886, a Fazenda Capuava, onde iniciou suas atividades com inovações e técnicas modernas na fabricação de peças de madeira pelos imigrantes dinamarqueses que costumeiramente tomavam AQUAVIT, um destilado de origem escandinava, produzida a partir da destilação de batatas ou de cereais e redestilada com aromatizantes. Como no Brasil não havia esta bebida, estes imigrantes iniciaram a plantação de cana-de-açúcar, objetivando a produção de um destilado alcoólico.
Assim iniciou-se a fabricação da Primeira Cachaça Artesanal da região de Piracicaba. Com o excelente solo e clima propício foi com a cana-de-açúcar que a Fazenda Capuava encontrou sua vocação.
Vale lembrar que, Christiano Matthiessen casou-se com a Senhora Sophia Rehder Matthiensen, no dia 04/12/1886, com quem teve os filhos: Charlotte Rehder Matthiessen (1887-1969), Henrique Christiano Matthiessen (1895-1966), Hortência Matthiessen (1899-1979) e Tagea Matthiessen Gudmon (1904-1986). Além dos quatro filhos, Sophia teve ainda duas meninas gêmeas que infelizmente faleceram. Em1904, Sophia perde seu esposo, Christiano, que falecendo, deixa-a viúva aos 34 anos de idade. Mulher corajosa e de fibra, conduz alguns negócios da fazenda, além de cuidar e criar os filhos. Estimula a formação e desenvolvimento da Capuava nas suas etapas iniciais, levando adiante o sonho de seu esposo. Benemérita e profundamente preocupada com o socizl, Dona Sophia, como era conhecida, sempre auxiliou as famílias carentes do bairro Vila Nova, quer fossem seus empregados ou não. Foi uma das idealizadoras da construção da capela da Vila Nova, que foi erguida com os donativos da Fazenda Capuava. Preocupada com a educação, mantinha uma contribuição de auxílio financeiro mensal à escola do bairro para a formação educacional de crianças filhos de funcionários da Usina Capuava e também da comunidade local.
Atualmente, na sua quarta geração, a Capuava, objetivando sempre a qualidade, trabalha desde a escolha da muda, junto as mais modernas técnicas agrícolas, até um conjunto de fatores que permitem um maior rendimento e conservação do solo. A qualidade da Cachaça é o reflexo desta excelente Matéria Prima.
A Fazenda Capuava fabrica em sua destilaria, com a mesma tradição e qualidade de seus fundadores, a genuína cachaça brasileira. Tudo isso com responsabilidade social, mantendo em seus arredores uma das maiores reservas de mata nativa da região e importantes reservas hídricas, permanentemente recuperadase reflorestadas.
O laboratório, que funciona 24 horas durante o período de safra, é equipado com modernos equipamentos para que o grupo de analistas possa realizar análises físico química desde o plantio da cana, passando por todo o processo produtivo de forma a garantir a exigência da qualidade dos nossos produtos. São mais de 30 controles durante a produção.
Em 2001 foi criada a BBL – Brazilian Beverages & Liquor Ltda, com o foco em prestação de serviços para terceiros de engarrafamento e desenvolvimento de novos produtos e projetos, fechando assim todo um processo, que vai desde o preparo do solo, plantio de cana-de-açúcar, passando pela colheita e industrialização, até o produto final da cadeia produtiva. Hoje, a BBL exporta para os Estados Unidos, Comunidade Européia, dentre outros, tendo a qualidade total como princípio fundamental em todas as etapas do processo produtivo, aliada a uma equipe altamente capacitada.
Atualmente a capacidade produtiva está destinada na marca própria e a produtos de terceiros, focados no mercado Brasileiro e principalmente no mercado internacional.
Portanto, cabe ao Poder Legislativo, como representante do povo piracicabano, aplaudir as empresas que elevam o nome de nossa cidade. Em vista disso, não poderíamos deixar passar em brancas nuvens o aniversário de fundação de uma das mais antigas empresas piracicabana.
Em um país onde as empresas têm pouca tradição de continuidade, a Fazenda Capuava é um exemplo de que é possível manter-se em atividade e continuar se renovando, o que é muito importante diante da necessidade de fortalecer as empresas e gerar novos empregos.
Fotos e texto: Martim Vieira Mtb 21.939
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